Eu e o querido amigo Shaolin na Correio, em 2010

Jornal da Correio Manhã 2009

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Publicitária, jornalista, pós-graduada em marketing, mineira, atuo na tv desde 1996. Com experiência em tv, revista e agências de propaganda, a paixão pela comunicação sempre falou mais alto. No início, comerciais de tv, colunista de revista, programas corporativos nacionais e, em 2007, a vinda para a Paraíba mudou os rumos profissionais ao ser convidada pela TV Correio para ancorar o jornal televisivo matinal Jornal da Correio. Essa função aconteceu durante 2 anos, quando, em maio de 2009, por mudanças estratégicas da empresa, fui direcionada ao programa Sabor da Terra,no formato de culinária, entrevista, dicas de saúde e nutrição, etc, também como âncora, de maio de 2009 a abril de 2010. Atualmente, ancoro o jornalístico matinal Aconteceu, às 6 da manhã, de segunda a sexta e, paralelamente, sou apresentadora comercial do programa Correio Verdade, com ações de merchandising ao meio dia, de segunda a sexta-feira.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Aumento na renda do brasileiro faz inflação dos alimentos subir quase 9% no ano

Com mais dinheiro no bolso, brasileiros estão consumindo mais carne, leite e feijão
Do R7

Carrinho do supermercado está mais gordo
Com mais dinheiro no bolso, o brasileiro passou a consumir muito mais carne bovina, frango, feijão, leite e outros produtos alimentícios neste ano.Com isso, a inflação do grupo de alimentos, entre janeiro e novembro deste ano, está 8,95%, valor bem superior ao registrado no mesmo período do ano passado – quando estava em 2,69%. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).Somente no mês de novembro, a inflação da comida ficou em 2,22%, sendo o maior valor já registrado desde dezembro de 2002 – quando a inflação estava em 3,91%.

De acordo com Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE, este ano a influência dos alimentos neste ano está muito forte (somente este grupo pesa 22% na composição do IPCA, que é a inflação oficial usada pelo governo).
A inflação dos alimentos de 2007 a 2010 subiu 38,38%, enquanto no mesmo período, a oficial ficou em 21,45%. Em 2007 e 2008, houve demanda muito aquecida, com os países asiáticos consumindo bastante, já que houve seca na Austrália e em algumas regiões brasileiras. Este ano, pesa a influência da Rússia, que está colaborando para que o trigo e outros cereais fiquem bem mais caros.No mês passado, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) atingiu o maior patamar em novembro desde 2005, de 0,83%. Há cinco anos, o indicador estava em 0,87%.Com isso, a inflação acumulada no ano - medida entre janeiro a novembro - já está em 5,63%. Embora esteja afastado do centro da meta, de 4,5%, o valor ainda está na margem de oscilação, de dois pontos para cima ou para baixo.

A inflação só não ficou maior, segundo Eulina, porque o grupo Transportes (que pesa 20% na contribuição do índice) tem apresentado um comportamento controlado, já que o setor tem grande efeito sobre o custo de vida e no orçamento das famílias.Os transportes têm servido como âncora e segurado a inflação já que os combustíveis não encareceram ao longo do ano e também não houve pressões nas tarifas de transportes públicos. Das 11 regiões que o IBGE pesquisa, só cinco reajustaram as passagens.O aumento no grupo alimentício é generalizado, com algumas regiões sofrendo bem acima da média nacional, com destaque para Goiânia e Brasília e Curitiba, que já ultrapassam 10%. Com o crescimento da renda, a tendência é a população consumir mais carne. Isso ocorre de forma bem visível no Brasil. O problema é que ocorreu seca, os pastos ficam prejudicados e o produtor precisa utilizar ração, que está mais cara e por consequência, aumenta o preço da carne. Outros alimentos, acompanhando a alta da carne, ficam mais caros já que substituem o produto, como o frango e a salsicha, que nos últimos 11 meses (janeiro a novembro) foram reajustados em 9,42% e 7,53%, respectivamente.

Juros do crédito vão ficar mais caros
Além dos alimentos, outros grupos também exercem pressão na inflação. O IBGE aponta forte alta dos vestuários e das despesas pessoais. Nas despesas, chama a atenção a influência dos salários dos empregados domésticos, que proporcionaram um crescimento nos preços dos serviços de costuras, cabeleireiro e manicure. Estes serviços estão vinculados com o aumento de renda. Com mais dinheiro e a chegada do final do ano, estes produtos costumam ficar mais caros. Dos mais de 300 itens que compõem o índice do IBGE, 39 contribuíram com 90% da inflação ao longo dos últimos 11 meses. Nas dez primeiras posições, observamos a carne, o e empregado doméstico, a refeição fora, os colégios, os ônibus urbanos, os planos de saúde, o aluguel residencial, o leite pasteurizado, o feijão carioca e os calçados.

Risco de morte de adolescente negro é 3,7 vezes maior em relação ao branco, diz estudo
Pesquisa foi feita pelo Observatório de Favelas e pela Secretaria de Direitos Humanos
Do R7

O risco de um adolescente negro entre 12 e 18 anos ser assassinado no Brasil é 3,4 vezes maior que o de um garoto branco. O dado faz parte PRLV (Programa de Redução de Violência Letal contra Adolescentes e Jovens) divulgado em Brasília (DF) nesta quarta-feira (8).O estudo foi feito pelo Observatório de Favelas em conjunto com a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Unicef e Laboratório de Análises de Violência da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro).O balanço foi realizado a partir da análise de 266 cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes. Nele, o IHA (Índice de Homicídios na Adolescência) por cor da pele, com base no ano de 2007, apontou que o risco de assassinato é maior para os negros em 79% dos municípios.Em Maceió (AL), o risco de morte deste grupo chega a ser 53 vezes maior que aquele registrado entre os brancos.

Até 2013, 33 mil jovens devem ser mortos
Nordeste é região mais arriscada
O PRLV aponta ainda que a chance de morte entre adolescentes do sexo masculino é 9,5 vezes maior que em relação às mulheres de mesma idade. O estudo foi baseado em mortes provocadas por armas de fogos e outros meios.O estudo teve como fonte dados do Datasus (banco de dados do Ministério da Saúde) e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Olhos também sofrem com uso de drogas
Vício em substâncias como a cocaína pode provocar cegueira



Uso constante de colírio para disfarçar os olhos vermelhos pode aumentar o risco de catarata
As drogas, além de provocarem dependência, danos neurológicos e prejuízos sociais, também afetam os olhos, segundo os oftalmologistas. Isso vale para o uso crônico de cocaína, crack, heroína, LSD e também ecstasy - esse último, considerado de menor impacto por alguns usuários. Em alguns casos, o vício pode levar à cegueira total e parcial.De acordo com os médicos, é comum que os consumidores de drogas procurem auxílio apenas depois que os danos já são irreversíveis.

Renato Neves, diretor do Eye Care Hospital de Olhos, na zona oeste de São Paulo, diz que, quando a droga entra na corrente sanguínea, sua toxicidade afeta o nervo ótico, levando a uma neuropatia ótica tóxica.A droga funciona como um solvente, provocando lesões no cérebro e atrofia do nervo ótico, levando à perda da visão. É o mesmo processo que ocorre com quem é exposto a agrotóxicos por muitos anos.

Outra situação que pode levar usuários de droga a desenvolverem problemas é o fato de eles permanecerem por muito tempo com os olhos abertos.Pessoas sob o efeito de drogas pesadas perdem o reflexo de piscar os olhos, o que leva a um ressecamento.O uso de colírios para disfarçar os olhos vermelhos também pode aumentar o risco de catarata.

Nova doença transmitida pelo mosquito da dengue chega ao Brasil
Três casos foram identificados em pessoas que retornaram da Índia e Indonésia

Do R7

Três brasileiros foram diagnosticados com uma nova doença vinda do Sudeste Asiático e que é transmitida pelo mesmo mosquito da dengue: a chikungunya. Esta é a primeira vez que a presença da chikungunya é confirmada no país.O primeiro caso confirmado, em 25 de agosto, foi de um surfista do Rio de Janeiro, de 41 anos, que esteve na Indonésia.

O segundo caso, um homem de São Paulo, com 55 anos, que também esteve na Indonésia, foi diagnosticado em 29 de setembro. O terceiro caso, confirmado dia 3 de dezembro, é de uma mulher. Ela tem 25 anos, mora em São Paulo e viajou para a Índia.Eles entraram no Brasil infectados pelo vírus. A doença é transmitida também pelo Aedes albopictus, o mosquito transmissor da febre amarela.O professor Pedro Tauil, do Núcleo de Medicina Tropical da Universidade de Brasília, integra equipe do Ministério da Saúde que investiga a entrada do vírus no Brasil. Em entrevista à agência de notícias da UNB (Universidade de Brasília), ele explica como se contrai, os sintomas, tratamento e seu poder de letalidade.

Segundo ele, os sintomas são parecidos, mas não os mesmos da dengue. Se resumem a febre de 39 graus, dores pelo corpo e, principalmente, dores articulares, que são prolongadas. Pode ser grave, mas são bem mais raros que nos casos de dengue. Apesar de não ser tão letal quanto à dengue, a pessoa precisa tomar analgésicos, e até corticoides para aliviar as dores.A doença leva ao menos sete dias para se manifestar. Se a pessoa infectada for picada por um outro mosquito, esse mosquito se infecta e passa para outros, de 7 a 10dias. Isso acontece para a dengue e a chikungunya, explica Tauil.No entanto, para o pesquisador a aparição da doença no país não é motivo de pânico, pois ela tende a ser mais leve do que a dengue. O ideal é acabar com focos de proliferação do mosquito.Agora, não é o momento para se criar pânico, primeiro porque é uma doença aparentemente mais benigna que dengue.Casos importados já chegaram e provavelmente vão chegar outros, enquanto ninguém tem pretensões de acabar com o Aedes aegytpi e o Aedes albopictus. O mais importante para prevenir é evitar o mosquito.

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