Eu e o querido amigo Shaolin na Correio, em 2010

Jornal da Correio Manhã 2009

Jornal da Correio Manhã 2009
Jornal da Correio Manhã 2009

Quem sou eu

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Publicitária, jornalista, pós-graduada em marketing, mineira, atuo na tv desde 1996. Com experiência em tv, revista e agências de propaganda, a paixão pela comunicação sempre falou mais alto. No início, comerciais de tv, colunista de revista, programas corporativos nacionais e, em 2007, a vinda para a Paraíba mudou os rumos profissionais ao ser convidada pela TV Correio para ancorar o jornal televisivo matinal Jornal da Correio. Essa função aconteceu durante 2 anos, quando, em maio de 2009, por mudanças estratégicas da empresa, fui direcionada ao programa Sabor da Terra,no formato de culinária, entrevista, dicas de saúde e nutrição, etc, também como âncora, de maio de 2009 a abril de 2010. Atualmente, ancoro o jornalístico matinal Aconteceu, às 6 da manhã, de segunda a sexta e, paralelamente, sou apresentadora comercial do programa Correio Verdade, com ações de merchandising ao meio dia, de segunda a sexta-feira.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Dia 25 de outubro, dia do dentista

Homens deixam preconceito de lado e aderem à depilação
Cada vez mais, público masculino vira adepto das giletes e cera


Sara Uhelski, do R7

Segundo depiladora, ainda são as mulheres e namoradas que dão um empurrãozinho e incentivam os homens a se depilarem...
Foi-se o tempo em que depilação era assunto exclusivamente feminino. Cada vez mais, os homens estão se rendendo às giletes, ceras, aparelhos depilatórios e até procedimentos para acabar com os pelos definitivamente. Exemplo disso é o ator Dudu Pelizzari, que, durante A Fazenda (Record), já foi flagrado raspando os pelos da barriga durante o banho. Com o aumento da vaidade masculina, cresce também o número de centros estéticos voltados exclusivamente para os homens. Enrico Montes, dono do Garagem, um salão que atende só rapazes, diz que homens de 20 a 70 anos procuram o local por conta da depilação, que é feita com cera.
Quem depila o corpo geralmente é o pessoal mais novo, já que sem os pelos os músculos parecem mais definidos. A procura maior é por depilação no peito, costas e barriga. Os mais velhos fazem a assepsia facial, que é a depilação da orelha, nariz e sobrancelha. No local, apenas depiladoras atendem os clientes. Segundo o empresário, isso é exigência dos próprios fregueses.

Eles preferem mulher. Quando ligam para marcar, já perguntam quem é que faz.

Segundo a depiladora Maite Schneider, as mulheres são também responsáveis por dar aquele empurrãozinho aos namorados e maridos, incentivando a depilação. Elas vêm junto e ficam do lado, dando força para que não desistam na primeira puxada de cera e para que eu depile do jeito que elas querem. Lá pela terceira vez, eles começam a vir sozinhos, mas sempre são elas que telefonam e marcam horário.

Preconceito
Para Maite, muitos homens ainda encaram os pelos como sinônimo de masculinidade. Isso até experimentarem os efeitos do corpo lisinho.
Quando eles percebem que é outra vida após a depilação, relaxam e até indicam para os amigos. A vida da pessoa se divide em antes e depois da depilação.

O advogado Felipe Rocha, de 25 anos, diz que enfrentou resistência do pai quando começou a se depilar, há dois anos. No início, sempre que ele me via de peito liso, reclamava, questionava. Depois desistiu. Rocha começou a eliminar os pelos por conta da malhação. Entre as vantagens de estar com o corpo lisinho, o advogado destaca a praticidade e a higiene. Quem pratica esportes sua muito. Muitas vezes eu malho e tomo banho na academia, sempre na correria. Fica mais prático para me secar. Rocha depila peito e barriga uma vez por semana, usando uma máquina que corta os pelos rente ao corpo. Ele conta que pretende fazer depilação definitiva em breve, para eliminar de vez os pelos da região do peito.

Definitiva
A dermatologista Mônica Linhares, que trabalha com depilação a laser, diz que muitos de seus pacientes procuram este método para economizar tempo, já que eliminam a rotina de aparar os pelos.
Quem se depila com frequência também sofre muito com os pelos encravados. Com o laser, o problema chega ao fim. Segundo a médica, os homens procuram a depilação definitiva para as áreas do tórax, queixo, barba e axila. São necessárias de quatro a oito sessões, em média, para exterminar o pelo. O procedimento custa a partir de R$ 200, por sessão, dependendo da região a ser depilada.

Macarrão é vilão na dieta?
Especialistas falam sobre o consumo desse alimento polêmico no emagrecimento

Helena Dias, do R7
Algumas dietas tradicionais começam com um simples primeiro passo: eliminar massas do cardápio. Macarrão, então, nem pensar. Rico em carboidratos, muitas vezes ele é considerado inimigo da cinturinha. Mito ou verdade? Para a nutricionista Beatriz Botequio, da Equilibrium Consultoria em Saúde e Nutrição, o emagrecimento depende da quantidade de calorias ingeridas e gastas.

O macarrão é um carboidrato de baixo índice glicêmico, ou seja, eleva a insulina de forma lenta e gradativa. Quando a elevação causada pelos alimentos é alta, há um aumento na produção deste hormônio, o que favorece o ganho de peso.
Segundo a especialista, na quantidade certa (cerca de duas colheres e meia por refeição) e combinado com outros nutrientes, o macarrão não é nenhum vilão e ainda ajuda a emagrecer.
O que prejudica a dieta é a quantidade e o que acompanha a massa, como acompanhamentos à base de leite integral, que têm alta densidade calórica. Então, a dica é optar pelo molho de tomate, que não leva muito óleo e é rico em licopeno, substância antioxidante.
Por isso, fãs da massa, se quiserem continuar atacando rondellis, raviólis, espaguetes e fettuccines sem que eles pesem na balança, tentem evitar molhos brancos, com queijo, bacon e outros quitutes calóricos. Para fazer um prato leve, você pode combinar o macarrão com vegetais, frango ou atum.
Outra dica é optar pela versão integral. Ela tem mais fibras e é rica em amido resistente, um nutriente que libera o açúcar de forma mais lenta, mantendo a saciedade por mais tempo. No entanto, o valor calórico é bastante semelhante à massa tradicional.

Ok, o macarrão não está proibido na sua dieta... Mas também não está totalmente liberado. Segundo a endocrinologista, Cláudia Cozer, da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), para acelerar o emagrecimento, as proteínas (vindas de carnes, leite e queijo, basicamente) são super-importantes.
A dieta com maior teor de proteínas aumenta a termogênese, ou seja, a energia gasta para fazer a digestão.
Outra dica é a da nutricionista Mariana del Bosco, também da Abeso. Quando for optar pelas massas, tente não ingerir outra fonte de carboidrato (como arroz, batata, mandioca etc). A especialista explica que abusar desses nutrientes na mesma refeição pode ser uma armadilha para a silhueta.
É melhor, por exemplo, consumir meio prato de massa e meio de carne do que um só da primeira opção. Isso garante um balanceamento mais adequado e uma sensação de saciedade mais duradoura.

EUA enfrentam nova crise no mercado de imóveis
Bancos não conseguem revender imóveis tomados de inadimplentes

Do R7

Às vésperas da eleição que definirá a nova composição do Congresso americano, o caos se instalou nos setores imobiliário e bancário dos Estados Unidos. Por negligência, ações de despejo movidas às pressas e sem o rigor exigido pela lei acabaram suspensas pela Justiça, para o alívio de milhões de inadimplentes.

Responsáveis pelos erros, os três principais bancos credores do país tiveram de congelar os processos e acumular prejuízos não esperados. O atraso na conta que os devedores terão de inevitavelmente pagar, avisam especialistas, acentua a incerteza no mercado e tarda a recuperação econômica do país.

A raiz do problema está em números que não fecham nos setores que provocaram a crise de 2008. No primeiro trimestre deste ano, cerca de 5 milhões de pessoas que pegaram empréstimos imobiliários estavam inadimplentes por mais de 90 dias. Desse total, 2,5 milhões tinham sido despejados e a propriedade dos imóveis havia sido repassada aos bancos. Outros 7,5 milhões de imóveis registravam valores de mercado menores que as hipotecas - um indicador de que seus proprietários poderiam parar de pagar aos bancos em qualquer momento.

Ao longo do ano, o ritmo de aumento dos estoques de casas assumidas pelos bancos foi menor que a capacidade de essas instituições cobrarem os inadimplentes. Além disso, o mercado estava desaquecido demais para que os bancos viessem a revender, em seguida, os imóveis tomados de inadimplentes.

FMI: crise imobiliária pode durar oito anos
A cada mês, desde março do ano passado, 300 mil proprietários de imóveis nos EUA receberam a notícia de que seriam despejados e perderiam suas casas para os bancos credores, de acordo com a consultoria RealtyTrac. A maioria deles em situação de desemprego ou de trabalho precário. Em setembro deste ano, 347,4 mil pessoas passaram por essa situação, número 2,53% maior do que em agosto. Desse total, apenas 31,1 mil foram vendidas, a um preço médio de R$ 293,55 mil (US$ 173,3 mil). Christopher Leinberger, especialista em mercado imobiliário do Brookings Institution, diz que os despejos vão continuar. "O processo de despejo é doloroso para toda a sociedade. Mas terá de continuar. Senão, teremos uma nova década perdida."

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Dia 19 de outubro, dia da juventude missionaria

Composto na melancia pode ajudar no combate à hipertensão, sugere estudo

Comer melancia pode ser uma forma mais gostosa de combater a hipertensão. De acordo com pesquisadores da Universidade do Estado da Flórida, nos EUA, a fruta contém um aminoácido chamado L-citrulina/L-arginina, que melhora a função arterial, ajudando a reduzir a pressão sanguínea. “A melancia é a fonte comestível mais rica em L-citrulina, que está intimamente relacionada à L-arginina, o aminoácido necessário para a formação de óxido nítrico, essencial para a regulação do tônus vascular e de uma pressão sanguínea saudável”, escreveram os pesquisadores, em artigo no American Journal of Hypertension.

O pesquisador Arturo Figueroa, que coordenou o estudo, explica que a L-citrulina é convertida em L-arginina no corpo, trazendo benefícios para a saúde vascular desses pacientes. No entanto, o simples consumo desse segundo composto através de comprimidos não seria uma opção viável, porque ele pode causar náuseas, desconforto gastrointestinal e diarreia.

Em pesquisa com nove pessoas hipertensivas com idades entre 51 e 57 anos, os pesquisadores confirmaram que o consumo de “doses terapêuticas” diárias de melancia por seis semanas poderia ser útil no combate à hipertensão, melhorando a função arterial e reduzindo significativamente a pressão. Entretanto, os autores destacam que estudos maiores são necessários para confirmação dos benefícios da fruta e de suplementos com os aminoácidos.
Fonte: Uol

Enxergamos melhor objetos valiosos
Algumas áreas cerebrais são ativadas diante de um diamante ou uma joia cara

Quando vemos um objeto valioso costumamos dizer que nossos olhos brilham. Para o psicólogo John Serences essa expressão não é apenas uma metáfora. Na conclusão de um estudo publicado na revista Neuron, o pesquisador sugere que a expressão tem uma sólida base científica: se um objeto tem valor, o enxergamos melhor. Para entender se as recompensas econômicas recebidas influenciam na elaboração das informações visuais no cérebro, Serences analisou a atividade neuronal de um grupo de voluntários. Eles deveriam escolher entre objetos de cores diferentes, para os quais foi atribuído um valor. Os resultados mostram que as áreas cerebrais responsáveis pela orientação espacial ou cor se ativam de maneira intensa diante de um objeto associado a uma recompensa. Isto sugere que algo de valor se apresenta com maior nitidez, como se fosse iluminado. As recompensas também parecem organizar a atividade cerebral de forma a tornar o processo de elaboração visual mais favorável em relação aos estímulos
com valores altos, o que pode influenciar na tomada de decisão. Outras pesquisas podem ajudar a compreender os mecanismos da dependência: para algumas pessoas, ver um bem ou uma comida saborosa, por exemplo, já é suficiente para desencadear o desejo de tê-los.
Fonte: Uol

Ganhar peso após o treino longo é um bom sinal!
Com grande freqüência encontramos corredores que se questionam: por que ganho peso no final de semana após o treino longo? Essa pergunta cercada de pré-ocupações com o peso – típico dos corredores- pode representar um dado importante na recuperação do corredor. Explicando melhor.
Quando corremos longas distancias (este conceito é proporcional à capacidade de cada um) utilizamos como principal fonte energética o carboidrato estocado em nossos músculos e fígado. Em média temos por volta de um quilograma de glicogênio no nosso corpo. Após um treino longo essas reservas se aproximam das menores concentrações podendo chegar a 10% do total estocado pré treino.
Como forma de defesa nosso organismo ativa mecanismos estimulando vias metabólicas que incorporam carboidrato da alimentação em glicogênio muscular e hepático. O resultado dessa conta é que nossos estoques podem dobrar com relação ao estado pré-longo. Associado a este mecanismo temos que a grande maioria dos corredores, sabiamente, após o treino longo, consome farta quantidade de massas, batatas, arroz e similares.
Para termos uma idéia das reservas de glicogênio que comentamos no início deste texto, após o treino e alimentação rica em carboidrato, ela se aproxima de 2 quilogramas (100% de aumento em relação ao início). O fato é: para cada grama de glicogênio que estocamos temos também 2,7 gramas de água nos músculos e fígado. Assim, se considerarmos a elevação do conteúdo de glicogênio podemos elevar em quase quatro quilos nosso peso final. Por esta razão também se torna tão importante o consumo de água, a reposição hídrica após os treinos longos. Caso essa reposição não seja feita de forma adequada é possível que ocorram cãibras. Isto porque a água será direcionada para estoque de glicogênio provocando um desbalanço hidroeletrolítico.
Voltando a questão de início deste texto, por que esta elevação do peso pode ser um bom sinal para o corredor: ela representa que este recuperou suas reservas de energia e que poderá retornar aos treinos a partir desse ponto. É claro que os técnicos devem estar atentos também a outras variáveis fisiológicas, ortopédicas etc. Bom treino!
Fonte: Boa Forma

Bebês também precisam de podólogo
Por: Redação Sempre Materna


O choro frequente do bebê, muitas vezes, pode não estar associado a cólicas ou dor de ouvido, mas a uma unha encravada que inflamou. A solução é recorrer a um especialista em Podologia Infantil.
Pouco conhecida, a técnica é eficaz nos tratamentos, principalmente por conta de cortes irregulares da unha, meias e sapatos apertados, macacões e mijões justos ou constantes atritos do pezinho no bebê-conforto, cadeirinhas e carrinhos.
A herança genética também é uma das causas. “Quando os pais têm unha encravada, provavelmente, seus filhos apresentarão algum tipo de problema nos dedinhos”, afirma a podóloga Yumi Ikeda, da Clínica Yumi Ikeda Podologia.
A especialista desenvolveu uma abordagem diferenciada para o público infantil. A primeira consulta consiste em uma análise detalhada do problema. “Algumas crianças chegam sentindo dor no dedinho por conta da inflamação. Então, iniciamos o tratamento com muito cuidado e orientamos a mamãe sobre a forma e a periodicidade indicadas para o corte da unha”, acrescenta.
Para Ikeda, a saúde dos pés dos bebês começa com a prevenção. Além de massagear o cantinho dos dedos, aconselha o corte regularmente das unhas com o auxílio de uma tesourinha ou cortador infantil. “Ainda assim é indicado evitar o uso de meias e sapatos apertados e roupas justas nos pezinhos e lavar bem as mãos com água e sabão antes do procedimento”, finaliza.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Dia 18 de outubro, dia do médico

Paixão avassaladora age como analgésico no cérebro humano
Pensar na pessoa amada dá sensação de prazer e diminui a dor

Fonte: R7
As áreas do cérebro ativadas pelo amor intenso
são as mesmas ativadas por drogas que reduzem a dor.

A intensidade da paixão é capaz de proporcionar alívio para dor de forma tão eficaz quanto analgésicos ou mesmo drogas ilícitas, como a cocaína. Esse é o resultado de um estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.

Segundo os pesquisadores, quando as pessoas estão apaixonadas, há alterações significativas em seu humor que interferem na experiência de sentir dor. Um deles, Arthur Aron, professor de psicologia, afirma que o cérebro mostra essa relação.
- As áreas do cérebro ativadas pelo amor intenso são as mesmas ativadas por drogas que reduzem a dor. Ao pensar na pessoa amada, há intensa ativação na área de recompensa do cérebro - a mesma ativada quando se usa cocaína, ou quando se ganha muito dinheiro.
Para se chegar a esse diagnóstico, Aron se juntou ao chefe da Divisão de Tratamento da Dor da universidade, Sean Mackey, que concluiu que a paixão pode ser estudada como uma espécie de vício, já que as mesmas partes do cérebro são ativadas.
- Talvez isto envolva sistemas similares do cérebro como aqueles envolvidos em vícios, que são fortemente relacionados com a dopamina. A dopamina é o neurotransmissor no cérebro que está intimamente envolvido com bons sentimentos.
Para se chegar a esse resultado, os pesquisadores recrutaram 15 estudantes universitários (oito mulheres e sete homens) para o estudo. Cada um foi convidado a trazer as fotos das pessoas pelas quais estão apaixonadas e fotos de um conhecido igualmente atraente.
Os pesquisadores, então, sucessivamente mostravam as fotos, enquanto um estimulador controlado por computador e colocado na palma de suas mãos causavam uma leve dor. Durante esse processo, seus cérebros foram escaneados em uma máquina de ressonância magnética funcional.
Ao mesmo tempo, os participantes ouviam frases sem contexto, com a intenção de distraí-los . Isso porque estudos científicos anteriores já haviam demonstrado que a distração serve de alívio para a dor. Por isso, os pesquisadores queriam ter certeza se a paixão também atuava nesta questão ou se isso era papel exclusivo da distração.

Os resultados mostraram que tanto a paixão quanto a distração reduziram igualmente a dor, mas, curiosamente, os dois métodos utilizaram caminhos cerebrais diferentes.No teste da distração, as vias do cérebro que levaram ao alívio da dor foram principalmente as da cognição, enquanto as da paixão estiveram associadas a áreas de recompensa.

Uso excessivo de antibióticos em casa gera bactérias multirresistentes
Venda desses remédios deve ter controle mais rígido no Brasil
Diego Junqueira, do R7

O uso indiscriminado de antibióticos, tanto dentro dos hospitais quanto em casa, contribuiu para o surgimento das bactérias multirresistentes e para sua disseminação nas instituições de saúde. Para os especialistas consultados pelo R7, o combate a esses micróbios deve contar com a colaboração não somente dos médicos, mas, também, de toda a população.

Essas drogas têm influência no processo de seleção natural desses micróbios, favorecendo as que são mais resistentes.Segundo Isabela Rodrigues, coordenadora do serviço de controle de infecção do HUB (Hospital Universitário de Brasília), a população precisa participar com boas práticas, não apenas com a higienização das mãos (o que impede a transmissão), mas também controlando o uso de antibióticos em casa.

De acordo com o professor de infectologia da Faculdade de Medicina da Unesp (Universidade Estadual Paulista), Carlos Magno Fortaleza, o surgimento dos antibióticos foi uma revolução na prática médica. No entanto, ele diz que as “bactérias estão criando resistência com uma capacidade maior do que a que a gente tem de produzir antibióticos”.
Magno afirma que, além das medidas de prevenção dentro dos hospitais (como intensificação das barreiras de isolamento e o uso controlado de antibióticos) a população precisa participar do controle das bactérias assumindo atitudes mais conscientes. [É preciso] usar antibióticos de maneira adequada, com orientação médica. E os médicos têm que pensar com critério na hora de receitar.
A preocupação com o uso indiscriminado de antibióticos é tão grande que a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) realizou em junho deste ano uma consulta pública para mudar as regras de venda desses medicamentos, controlando sua comercialização. O resultado desse processo, que deve dificultar o comércio de antibióticos, ainda não foi divulgado pela agência.
Esses remédios devem passar para a lista de medicamentos que têm controle especial, fazendo com que os pacientes precisem ter receita médica em duas vias para fazer a compra: uma fica retida na farmácia e a outra é devolvida para o cliente, mas com carimbo, para evitar que o documento seja usado novamente.
Hoje, o paciente precisa de uma receita simples para comprar os antibióticos, mas grande parte das farmácias ignora essa exigência e vende o produto sem prescrição médica.Isabela afirma que, embora os casos recentes não sejam razão para causar pânico, a população precisa sim ficar preocupada com o aumento da resistência das bactérias. Apesar de o atual fenômeno estar restrito aos hospitais, é importante tomar as atitudes mais conscientes, pois, segundo Magno, as infecções por essas bactérias estão ficando, a cada dia que passa, mais difíceis de ser tratadas.

Curiosidades
Nariz e orelhas nunca param de crescer

O tecido cartilaginoso, que forma o nariz e as orelhas, não deixa de crescer nem mesmo quando o indivíduo torna-se adulto. Daí porque o nariz e as orelhas de um idoso são maiores do que quando era jovem. A face também encolhe porque os músculos da mastigação se atrofiam com a perda dos dentes.
Fonte: Terra

Doença mais antiga do mundo

Atualmente, médicos e especialistas têm conhecimento acerca de inúmeras doenças, de todas elas a mais antiga é a hanseníase. Os primeiros registros dessa doença datam de 1350 a.C.. Apesar de ser muito antiga, o tratamento eficaz da doença só foi descoberto no começo dos anos 80, com o desenvolvimento da poliquimioterapia.

A hanseníase é provocada pela bactéria Mycobacterium leprae, também conhecida como Hansen, ela agride principalmente os nervos e a pele, podendo, em estágios mais graves, resultar em deformações. A lepra, como era conhecida, consome, resseca, agride e penetra na pele, deforma nervos, músculos e ossos.

No início ela provoca uma dor quase insuportável que logo passa e é substituída pela perda da sensibilidade e dos movimentos. O nome foi alterado por causa do preconceito com o qual os portadores da doença eram tratados, no Brasil a lepra passou a ser conhecida como hanseníase.

Em números absolutos de hanseníase, o Brasil é o segundo país no ranking, perdendo somente para a Índia.

Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola.com

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Dia 15 de outubro, dia do professor

O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.
Fonte: IG

Alunos ameaçam de morte professores na internet
Orkut tem comunidades como "Quero bater no professor" e "Bruno, Mata minha professora?"
Fonte: R7

Professores de escolas públicas e particulares sofrem com agressões feitas via internet. A popularização do Orkut, Twitter e outros sites de relacionamento fez com que também aumentassem os ataques virtuais aos docentes.
Protegidos por uma tela e um teclado, estudantes do ensino médio e fundamental sentem-se “livres” para escrever o que querem – incluindo xingamentos e histórias caluniosas, muitas vezes provocadas pela raiva de uma nota baixa na prova ou por uma bronca em meio aos colegas na sala de aula.
Alunos ameaçam professores no Orkut; veja fotos
Não há dados que comprovem o aumento do cyberbullying em relação aos professores, mas os docentes ouvidos pelo R7 disseram sentir na pele as marcas dessa história. Em um dos casos, Ricardo Meca, que dá aulas de física do cursinho Oficina do Estudante, em Campinas, se viu obrigado a apagar o seu perfil na internet devido a mensagens anônimas escritas por alguns de seus pupilos.

- Algumas vezes os alunos fazem esse tipo de violência virtual dos próprios computadores da escola. Pode haver bloqueio ao MSN e eles burlam o bloqueio. Eu já tive Orkut e apaguei por conta de mensagens incômodas que recebi. Eles mandam textos anônimos, se protegem no anonimato. Mas isso não aconteceu com meu atual colégio ou cursinhos que dou aula, que fique claro.

Uma simples ronda no Orkut dá uma ideia de como se comportam essas crianças. É incontável o número de comunidades com ataques, com nomes que vão desde “Minha professora é uma vaca” a até “Bruno, mata a minha professora?”. Esta última, com quase 72 mil participantes, é uma referência ao ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes, acusado de esquartejar a amante Eliza Samudio.

Para a psicoterapeuta e orientadora vocacional Celi Piernikarz, brincadeiras como essa do goleiro Bruno passam do limite sobre o que é saudável, mesmo em se tratando de adolescentes. Ela diz que a estrutura familiar é o mais importante na criação do jovem, e que isso interfere em como ele vai lidar com as autoridades.
- Hoje vejo que falta a questão dos valores. Os valores não estão muito presentes na vida dos adolescentes, respeito, valor do professor, profissão dele. O adolescente que faz esse tipo de coisa muitas vezes não tem referência do pai ou da mãe. Quando existe [apoio familiar], dificilmente ele vai tomar esse tipo de atitude [cyberbulling]. Ele vai pensar, refletir e separar o certo do errado.

O professor de Campinas conta o caso de uma professora que abriu um processo na Justiça contra um estudante que divulgou imagens e mensagens ofensivas via Orkut. Ela trabalha em uma escola particular de classe média no Estado de São Paulo.

- O estudante tem certeza da impunidade [quando escreve na internet]. Uma vez vi um grupo de alunos criarem uma comunidade da classe e um colega entrou anonimamente, xingou todo mundo. Ninguém conseguiu descobrir quem era, ficou tudo por isso mesmo.

Excesso de Intimidade

Tanto o professor Meca quanto Ricardo Parolo Junior, que dá aulas de literatura no colégio COC, afirmam que o problema está em dar excesso de liberdade para os adolescentes. Eles ressaltam que o professor deve se resguardar quando os alunos extrapolam certos limites de liberdade.

Receita de shake antigordura e desintoxiacante(1 porção 85 cal)
Ingredientes
½ colher de sopa de farelo de trigo
3 ameixas pretas sem caroço
½ colher de sopa de aveia
200 ml de iogurte natural desnatado
Modo de preparo
Bata tudo no liquidificador e beba gelado
Fonte: Uol

Substância em cenouras, azeite e hortelã pode reduzir perda de memória

14 de outubro de 2010 (Bibliomed). Um composto encontrado em cenouras, pimentões, aipo, azeite de oliva, hortelã, alecrim e camomila - chamado luteolina - pode ajudar a reduzir os problemas de memória que podem ocorrer com o envelhecimento, segundo recente estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos.
De acordo com os pesquisadores, a inflamação cerebral parece ser um fator que contribui para problemas de memória associados ao envelhecimento. E a luteolina teria efeitos anti-inflamatórios e poderia melhorar a saúde cognitiva ao agir diretamente nas células imunológicas microgliais, reduzindo sua produção de substâncias inflamatórias no cérebro.
Avaliando os efeitos da suplementação de luteolina em ratos envelhecidos, os pesquisadores notaram que os animais que consumiram a substância na alimentação por quatro semanas tiveram melhores resultados em testes de aprendizado o memória do que aqueles que tiveram uma dieta normal. Além disso, esses animais apresentaram menores níveis de citocinas inflamatórias no cérebro - quantidade similar à de ratos jovens -, comparados àqueles que não ingeriram luteolina no período.
Os autores destacam que essas citocinas inflamatórias provocam mudanças químicas no cérebro que podem levar a sintomas como sonolência, perda de apetite, déficits de memória e comportamentos depressivos. “Descobrimos anteriormente que, durante o envelhecimento normal, as células microgliais se tornam desreguladas e começam a produzir níveis excessivos de citocinas”, explicou o pesquisador Rodney Johnson. “Acreditamos que isso contribui para o envelhecimento cognitivo e é um fator predisponente ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas”, acrescentou o especialista.
Embora os resultados indiquem que a suplementação da luteolina possa bloquear esse efeito, os pesquisadores alertam que mais estudos são necessários para avaliar se os efeitos podem ser os mesmos com humanos, se o consumo de alimentos ricos na substância pode fazer diferença para a saúde cognitiva dos idosos, e quais os mecanismos envolvidos nessa proteção.
Fonte: Journal of Nutrition. Outubro de 2010.

Tudo parado à sua frente? Alongue-se
Esticar braços e mover o pescoço diminuem tensão

O congestionamento diário faz com que passemos até horas no trânsito diariamente. O corpo sente a movimentação reprimida dentro do veículo e os esforços repetitivos. Resultado: dores no pescoço, nas costas e tensão, que pode levar à dor de cabeça.
Uma pausa a cada duas horas dentro do carro é fundamental para evitar dores. “Também é bom mudar a posição dentro do carro para favorecer a simetria – mexer o braço esquerdo, fazer movimentos com as pernas”, aconselha o médico Fábio Ravaglia, do Instituto de Ortopedia e Saúde de São Paulo.
Dicas de alongamento
•Se não for possível sair do carro, alongue o pescoço colocando a mão direita sobre a orelha esquerda e puxando o pescoço levemente para o lado direito. Mantenha essa posição por alguns segundos e repita com o outro lado;
•Coloque o queixo junto ao peito, puxando a cabeça para frente. Em seguida, eleve o queixo para o alto, olhando para o teto;
•Vire o pescoço para a esquerda e para a direita, alinhando o queixo com o ombro;
•Ao sair do carro, espreguice e estique o corpo;
•Coloque os braços esticados paralelamente ao chão, com as pontas dos dedos voltadas para cima;
•Eleve os braços e junte as mãos no alto;
•Desça as mãos juntas para a esquerda e depois para a direita, alongando a lateral do corpo e a cintura;
•Com os joelhos esticados, tente tocar as pontas dos dedos das mãos nos pés.
Fonte: Terra

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

dia 14 de outubro, dia nacional da pecuária

Chilenos comovem o mundo com fim de resgate histórico
Mineiros foram recebidos com êxtase após 69 dias presos; operação custou milhões
Do R7

Todos os 33 mineiros presos nas entranhas do Chile voltaram a ver o mundo nesta quarta-feira (13), em um emocionante e histórico resgate que pôs fim à angústia de mais de dois meses.
Entre gritos de felicidade, aplausos, cantos e festejos, os homens que estiveram 69 dias isolados na mina San José emergiram à superfície, um de cada vez, na apertada cápsula Fênix 2, depois de percorrerem 630 m em um túnel escavado na rocha sólida sob muita expectativa sobre a sua eficácia.
Com o fim do drama dos trabalhadores, sirenes soaram, balões com as cores nacionais do Chile foram soltos no ar, funcionários se abraçaram e familiares correram para receber o último dos sobreviventes: Luis Urzúa, o chefe da mina.
- Espero que isso nunca mais volte a acontecer. Obrigado a todos, obrigado a todos os socorristas, graças a todo o Chile.
Os trabalhadores foram resgatados em uma operação sem falhas e que aconteceu de uma forma mais rápida que o esperado, após quase 22 horas, acompanhada ao vivo por milhões de pessoas pela TV e pela internet.
Cifras estimadas do resgate ultrapassam R$ 36 milhões
O jornal local La Tercera estimou nesta quarta que o custo do resgate foi de R$ 36 milhões (US$ 22 milhões), porém o número não inclui a manutenção do acampamento Esperanza (Esperança, em português), que nos últimos dias reuniu cerca de 3.000 pessoas - incluindo jornalistas e familiares.
De acordo com o jornal, o nível de despesa na retirada dos mineiros superaria as dívidas da empresa San Esteban, a companhia proprietária da jazida San José, que chegam a R$ 31 milhões (US$ 19 milhões).
Um dos maiores gastos assumidos por empresas privadas foi o uso da perfuradora SchrammT-130, a máquina que conseguiu chegar até 630 m de profundidade e cuja operação diária custava cerca de R$ 29 mil (US$ 18 mil).
Dados oficiais do governo chileno sobre custos ainda não foram divulgados.
Sobrevivência de mineiros foi considerada “milagre”
Os mineiros ficaram presos na mina San José por causa de um desabamento em 5 de agosto. Durante 17 dias, acreditou-se que eles estavam mortos, até que uma pequena sonda conseguiu chegar à área onde eles se encontravam, trazendo de volta um bilhete que se tornou famoso: "Estamos bem no refúgio os 33".
Os familiares pediram que a mina, que autoridades já adiantaram que será fechada, se transforme em uma espécie de santuário onde possam ir a agradecer pelo “milagre”.
A operação foi transmitida ao vivo por televisões do mundo inteiro.

Violência na mídia e os efeitos sobre as crianças

Décadas de pesquisa na área de psicologia apontam que a violência midiática pode aumentar o nível de agressividade em crianças. Como os psicólogos podem ajudar a proteger as crianças dos efeitos nocivos desse tipo de influência?
Praticamente desde a invenção da televisão, pais, professores, legisladores e profissionais de saúde mental se preocupam com o conteúdo dos programas de TV e seu impacto, especialmente nas crianças. Albert Bandura, pesquisador que trabalha com aprendizado social e a tendência das crianças a imitarem o que veem, deu especial atenção ao assunto de como a violência é retratada nessa mídia.
Como resultado de 15 anos de pesquisas sobre o impacto de programas violentos sobre as crianças, foi criado, em 1969, um comitê científico para analisar assuntos relacionando à televisão e comportamento social (o Surgeon General’s Scientific Advisory Committee on Television and Social Behavior). A comissão analisou as respostas da violência a partir das mudanças de atitudes, valores e comportamento dos telespectadores. Um relatório feito em 1982, com base nos dados colhidos por esse comitê, resultou em um trabalho feito pelo Instituto Americano de Saúde Mental, em que foram identificados os principais efeitos da exposição à violência televisionada nas crianças:
• Elas podem ficar menos sensíveis à dor e ao sofrimento alheio
• Pode haver aumento do sentimento de medo relacionado ao mundo ao seu entorno
• É possível que a agressividade e comportamentos violentos para com outros indivíduos aumentem.
Pesquisas feitas por especialistas como Rowell Huesmann, Leonard Eron e outros, apontaram que crianças, nos primeiros anos de escola, que ficam expostas a muitas horas de violência na TV, têm maior tendência a comportamentos agressivos durante a adolescência.
Ao observar esses mesmos indivíduos na idade adulta, Huesmann e Eron chegaram à conclusão de que aqueles que haviam sido expostos – na idade de 8 anos – a muitas horas de programas televisivos violentos, tinham mais problemas com infração de leis e violência. Entretanto, comportamentos agressivos na infância não tinham relação com maior interesse por programas televisivos violentos na adolescência. Essa última constatação aponta no sentido de que assistir à televisão tem relações com a violência quando essas crianças se tornam mais velhas, mas a agressividade na infância não necessariamente resulta em indivíduos agressivos.
Mais recentemente, os videogames se tornaram um fenômeno mundial. Entretanto, há poucos estudos efetivos sobre o assunto. Um desses estudos, feito por Craig Anderson e uma equipe de pesquisadores, mostrou que jogos violentos podem aumentar os pensamentos, sentimentos e comportamentos agressivos de um determinado indivíduo. Essa tendência foi observada tanto em experimentos de laboratório como na vida cotidiana desses indivíduos que participaram da pesquisa.
Outro estudo, feito anteriormente por Anderson, apontou que os videogames violentos podem ser mais impactantes do que programas televisivos ou filmes violentos, pois há o elemento da interatividade envolvido, o que faz que o jogador se identifique com o agressor.
Anderson e outros pesquisadores também estão focando pesquisas sobre como letras de música envolvendo palavras relacionadas à violência podem afetar o comportamento de adultos e crianças. Em um desses estudos, feito em 2003, e que partiu de dados colhidos entre estudantes do ensino médio americano, Anderson observou que músicas com letras violentas aumentavam pensamentos e emoções agressivos e que havia uma relação direta com o tipo de música ouvida.
“Uma conclusão importante dessa e de outras pesquisas sobre entretenimento midiático é que os temas apresentados aos consumidores resultam em determinadas respostas”, diz Anderson. “Essa mensagem é importante para todos aqueles que consomem esse tipo de entretenimento, mas especialmente para os pais de crianças e adolescentes.”
Fonte: Uol


Cachorros podem ser otimistas ou pessimistas, diz estudo

Se seu cachorro acaba com a mobília da casa quando você está fora, ele pode ser um pessimista nato, concluíram pesquisadores.
Um estudo descobriu que alguns cachorros são mais deprimidos, enquanto outros são mais bem dispostos.
"Sabemos que os estados emocionais das pessoas afetam seus julgamentos e que pessoas felizes provavelmente julgam uma situação ambígua de maneira positiva", disse o professor Mike Mendl, autor do estudo e presidente do departamento de bem-estar e comportamento animal da Universidade de Bristol.
"O que nosso estudo mostra é que isso se aplica de forma similar aos cachorros."
Para avaliar a psicologia canina, os pesquisadores treinaram cachorros para reconhecer que tigelas de um lado do quarto continham comida, enquanto as do outro lado estavam vazias. Eles então colocaram as tigelas em locais "neutros" entre os dois lados.
Como pessoas felizes que tendem em ver o lado positivo de cada situação, os cachorros otimistas corriam em direção à tigela, na expectativa de encontrar comida. Já os cães pessimistas hesitaram ou correram mais devagar.
O estudo, publicado na revista científica Current Biology, que analisou 24 cães em dois centros de animais do Reino Unido, e concluiu que o temperamento dos cachorros está relacionado com seu comportamento quando separados de seus donos.
Os cães mais otimistas ficaram mais calmos quando deixados sozinhos, certos de que seus donos voltariam, enquanto os cachorros pessimistas pareciam mais propensos a se preocupar, latir e se comportar mal.
Cerca de metade dos 10 milhões de cachorros do Reino Unido mostram "um comportamento relacionado à separação" em algum ponto, disse Mendl.
Apesar de se livrar da ansiedade dos cachorros ou ignorá-la, os donos devem reconhecer que seus cachorros podem sofrer de questões emocionais e buscar tratamento para eles, afirmou Mendl.
Fonte: Uol

Estudo revela que antidepressivo reboxetina é ineficaz
Substância causa mais reações adversas do que tipo de remédio similar

O antidepressivo reboxetina é um medicamento "ineficaz e potencialmente perigoso", revela um estudo publicado na revista médica British Medical Journal. A pesquisa indica também que quase 75% dos dados dos pacientes que se submeteram a testes clínicos com o reboxetina não foram publicados até agora, e que a informação divulgada superestima os benefícios do tratamento e subestima seus riscos, o que ressalta a necessidade urgente de se divulgar os resultados obtidos nos testes clínicos, de acordo com o estudo.
Em muitos países europeus o uso da substância reboxetina para o tratamento da depressão foi aprovado em 1997, mas sua eficácia foi posta em dúvida com base em estudos recentes e pela proibição de seu uso nos Estados Unidos, em 2001. De acordo com o novo estudo, os resultados dos testes clínicos mostram que o uso do medicamento pode ser perigoso.
Uma equipe de pesquisadores do German Institute For Quality And Efficiency In Health Care (IQWIG) avaliou os benefícios e os riscos da reboxetina, com base em um grupo de controle que recebeu o placebo e na comparação com outros famosos antidepressivos como o SSRI (inibidor seletivo da recaptação da serotonina).
Os pesquisadores também mediram o impacto de potenciais publicações tendenciosas nos testes clínicos com a reboxetina. A equipe de especialistas analisou as conclusões obtidas em 13 testes clínicos, entre eles oito realizados previamente pela fabricante do antidepressivo reboxetina, a farmacêutica Pfizer, cujos resultados não tinham sido divulgados.
Em geral, a qualidade desses testes foi boa, mas os pesquisadores observaram que os resultados dos testes em 74% dos pacientes não haviam sido revelados. Após essa análise, eles concluíram que a reboxetina é um antidepressivo ineficaz e potencialmente perigoso.
Os cientistas não encontraram diferenças significativas quanto a seus benefícios em relação ao uso de placebo e observaram benefícios inferiores dessa medicação em comparação com o uso do SSRI.
Além disso, observaram uma proporção maior de pacientes afetados pelo uso desse medicamento em relação aos que tomaram o placebo. O número de pessoas que teve de parar de tomar o remédio por causa de reações adversas também foi maior no caso da reboxetina do que entre os que tomaram o placebo e o SSRI.
Após comparar os testes, os cientistas viram que a informação publicada antes supervalorizava os benefícios de seu uso, além de subestimar suas reações adversas.
- Nosso estudo ressalta a necessidade urgente da publicação obrigatória dos dados dos testes clínicos.
Em outra pesquisa publicada pela revista, os cientistas argumentam que as atuais regulações sobre a publicação de resultados de testes clínicos são "insuficientes". Em um editorial escrito pelos pelas responsáveis da revista, Fiona Godlee e Elizabeth Loder, elas destacaram que na hora de decidir qual medicamento tomar "é vital que haja informação completa sobre testes clínicos com esses remédios e outros tratamentos realizados previamente".
Fonte: R7

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Dia 13 de outubro, dia mundial de combate a catástrofes naturais

Espetacular, madrugada de resgate na mina San José tem improviso, bate-boca e euforia


Em uma operação de resgate com ingredientes de espetáculo - transmissão ao vivo, torcida organizada e muita euforia -, os 33 mineiros soterrados começaram a ser retirados da mina no início da madrugada desta quarta-feira (13).
Os operários, já alçados à categoria de celebridades e heróis no país (fizeram até curso de oratória para dar entrevistas), foram removidos da mina em uma operação que envolveu técnicas sofisticadas de engenharia nunca antes testadas, já que está é a primeira operação do gênero que se tem notícia.
O sucesso do primeiro resgatado, Florencio Avalos, deixou a imprensa mundial "boquiaberta", segundo o locutor oficial que transmitia o resgate ao vivo pela TV oficial chilena, que informou que mais de 1 bilhão de pessoas acompanhavam a transmissão em todo o planeta.
Mas a euforia que explodiu na mina San José logo após a saída do primeiro mineiro foi resultado de uma longa noite de preparativos no local.
Por volta das 18h, a imprensa começou a se posicionar na chamada "esplanada de observação", local que fica no topo de um pequeno morro, bem em frente ao local do acidente, distando 250 metros de lá. Os jornalistas receberam um "manual" de orientação, com fotos e minibiografias dos 33 mineiros soterrados.
Às 19h30, a tensão pela demora no resgate começava a tomar conta do local, já que a informação anterior dava conta que o resgate começaria às 20h. Os jornalistas também discutiam se o primeiro resgatado seria Florencio ou Renán Avalos, já que ambos são irmãos e têm o mesmo sobrenome. Discussões acaloradas pela "verdade" (no final, Florencio foi mesmo o primeiro resgatado). Nervosos, os jornalistas fumam e falam sem parar ao celular.


Jornalistas acampam no deserto do Atacama
Por volta das 19h45, o sol começa a se por atrás das montanhas que rodeiam a mina San José, e a temperatura cai drasticamente. Os jornalistas improvisam como podem uma proteção contra o frio: cachecóis, ponchos, sacos de dormir e muitos casacos são vistos em toda a área de imprensa.
Perto das 20h, uma enorme bandeira do Chile é colocada em frente à mina - sob protestos dos fotógrafos e cinegrafistas, a bandeira é movida para centímetros à direita, para não atrapalhar as imagens.
Às 20h, o ministro da mineração, Laurence Golborne, dá nova entrevista coletiva, em espanhol, e prorroga o início do resgate por mais duas horas: os trabalhos só começariam às 22h, disse. A frustração toma conta do local, e o ministro continua a coletiva em inglês.
Quinze minutos depois, a TV da tenda montada para os jornalistas transmitirem seus textos recomeça a transmissão oficial da emissora oficial chilena em uma tela de LCD. Enquanto isso, no acampamento Esperanza, na parte de "baixo" do morro, outros dois telões também transmitem ao vivo os trabalhos.
Por volta das 20h40, a escuridão da noite já toma conta da tenda de imprensa, e muitos jornalistas são obrigados a improvisar, usando lanternas e até mesmo pequenas luzes acopladas na testa, como as usadas pelos mineiros. Neste momento, os profissionais reclamam da instabilidade da conexão Wifi, que ora cai ora volta a funcionar, e da energia elétrica fornecida por gerador, que também apresenta irregularidades.
O tempo passa, a tensão aumenta e, motivados pela disputa de uma tomada para conectar seus laptops, dois jornalistas batem boca na tenda. "Tem que ter respeito pelas mulheres", diz um jornalista chileno, defendendo sua amiga, a um colega estrangeiro.
Às 21h30, a transmissão de trabalhos na cápsula Fênix hipnotiza os jornalistas e a tenda tem um raro momento de silêncio, com todas as atenções concentradas na tela de LCD.
O silêncio logo é rompido por aplausos, que comemoram a descida da Fênix ao fundo do tubo.
Mas o clima de tensão logo volta, quando o horário prometido pelo ministro - 22h - dá sinais de que não será cumprido. Entediados e à espera do resgate, alguns repórteres jogam xadrez no computador.
Às 22h31, a Fênix ainda não havia descido, deixando todos frustrados e mais ansiosos.
Só às 23h08, quando a cápsula de resgate finalmente começa sua histórica descida, jornalistas, mineiros e familiares deixam a tensão de lado e, juntos, aplaudem o início dos trabalhos.
Passados poucos minutos da meia-noite, eis que o primeiro mineiro, Florencio Avalos, é resgatado. Na cabana de imprensa do acampamento, algumas jornalistas choram - além dos familiares, que são tomados pela catarse do momento.
Quando o segundo mineiro é resgatado, minutos depois, foi possível ouvir risadas, pela primeira vez em muito tempo, no acampamento Esperanza. Os risos foram motivadas pelas piadas que o locutor da TV chilena fez com Sepúlveda, que trouxe pedras de lembrança de dentro da mina. Ouve-se novamente o "hino" do resgate: "Ce-hache-i, ele-e, chi-chi-chi, le-le-le, los mineros de Chile".
Cerca de 2h da madrugada, alguns jornalistas começam a deixar a mina San José e voltar para seus hotéis nas cidades ao redor. O resgate dos mineiros chilenos provavelmente seguirá madrugada adentro e durante boa parte desta quarta-feira.
Enquanto isso, a organização da "minicidade" não para: café e chá quente são servidos aos jornalistas que seguem trabalhando.
Às 2h30 da madrugada, os repórteres que estão na tenda de imprensa na parte de baixo do acampamento seguem trabalhando, já mais descontraídos. Até piadas futebolísticas já são ouvidas na "redação" improvisada.
Como as estradas de acesso à mina San José foram bloqueadas no momento em que se iniciou o resgate, quem sair do acampamento não conseguirá voltar - por isso, a maioria dos jornalistas, a reportagem do UOL Notícias incluída, devem pernoitar no local, à espera do final do resgate.
Você pode acompanhar, ao vivo, o resgate pela REcord News.


Mulher afegã que teve nariz decepado pelo marido reaparece com prótese Fonte: Uol

Uma mulher afegã que foi mutilada pelo marido sob o regime do Taleban foi homenageada neste fim de semana na Califórnia, quando mostrou como ficou o novo rosto após colocar uma prótese no nariz.
"Bibi" Aisha, 19, recebeu o prêmio Enduring Heart Award da fundação americana que bancou sua reconstrução facial, a Grossman Burn Foundation.
"Este é o primeiro deste prêmio dado a uma mulher, e nos mostra o que significa ter amor e um coração forte", disse a primeira-dama da Califórnia, Maria Shriver , na premiação.
Além de receber o prêmio, Aisha ainda se reuniu com a ex-primeira-dama americana Laura Bush, que tem forte atuação sobre o direitos humanos das mulheres do Afeganistão.
A afegã ganhou notoriedade ao ser resgatada com vida após ter o nariz e as orelhas cortadas pelo marido. Aisha foi mutilada como punição por ter fugido de casa. A jovem, que se casou ainda adolescente e fugiu por causa dos maus-tratos que sofria do marido, disse que seu castigo foi aplicado com a aprovação de um comandante Taleban, que aceita tal tipo de punições contra as mulheres que se rebelam contra as suas leis.
A foto da jovem foi publicada na capa da edição da primeira semana de agosto da revista americana "Time", acompanhada do título "What happens if we leave Afghanistan" (O que acontece se deixarmos o Afeganistão), e causou polêmica.
O título serviu de "gancho" para uma reportagem com fortes implicações políticas sobre a permanência militar dos Estados Unidos no país asiático, com enfoque na situação das mulheres que vivem sob o domínio do regime taleban.
Fonte: Uol

Juíza dos EUA manda suspender proibição de gays assumidos no Exército DA BBC BRASIL
Uma juíza dos Estados Unidos ordenou nesta terça-feira que as Forças Armadas do país suspendam a proibição de que gays assumidos sirvam como militares.
No mês passado, a juíza distrital Virginia Phillips já julgara que a política do "don't ask, don't tell" (não pergunte, não conte) era inconstitucional. Sob essa política, gays podem servir como militares, mas correm o risco de ser expulsos se sua orientação sexual for descoberta.
O presidente Barack Obama e alguns líderes militares se manifestaram em favor da derrubada da medida. No entanto, uma tentativa legislativa de mudar a regra falhou no Senado no mês passado.
O Departamento de Justiça dos EUA tem 60 dias para apelar da decisão da juíza, mas pode optar por não fazê-lo.
No mês passado, a proibição foi também julgada inconstitucional por uma corte federal no Estado de Washington, quando um juiz ordenou que a Força Aérea readmitisse uma enfermeira expulsa por causa da política.
Paralelamente, o Pentágono vem estudando formas de integrar os gays nas Forças Armadas e deve anunciar propostas até o fim deste ano.
Contestação judicial
A política do "don't ask, don't tell" foi estabelecida em 1993 na gestão do presidente Bill Clinton e proíbe os órgãos militares de indagar sobre a orientação sexual dos seus integrantes, mas permite que eles expulsem quem descobrirem ser gay.
O procedimento foi contestado na Justiça por um grupo pró-gays ligado ao Partido Republicano, em nome de militares gays prejudicados pela regra.
Já apoiadores da política dizem que permitir a adesão de gays assumidos baixaria o moral das tropas. Eles também acreditam que uma mudança imediata na regra poderia prejudicar operações militares em curso.
Restrição à liberdade
A juíza Phillips determinou que a política era inconstitucional depois de um julgamento em setembro.
Ao derrubar a proibição, ela citou a declaração de Obama de que a medida enfraquecia a segurança nacional ao forçar que militares qualificados "vivessem uma mentira" para não comprometer suas carreiras.
Ela considerou que a política restringia indevidamente a liberdade para que militares gays falassem de suas vidas e relações pessoais.
O Reino Unido, Israel e dezenas de outros países permitem que gays sirvam em suas Forças Armadas abertamente.
Fonte: UOl

Menino que lavava mãos até sangrarem aprende a controlar transtorno
Helen Briggs
Repórter de Saúde, BBC News

Um paciente que sofre de transtorno obsessivo compulsivo (TOC) e sua mãe falaram à BBC sobre a batalha da família para aprender a conviver com a condição.
Segundo estimativas, o TOC afeta três em cada cem crianças e é caracterizado por pensamentos obsessivos e comportamentos repetitivos.
O menino britânico John (este não é seu nome verdadeiro), por exemplo, lavava suas mãos até sangrarem. Hoje, pendurada em um mural no Maudsley Hospital, em Londres, está uma foto de John, sentado em um vaso sanitário e comendo um sanduíche.
A imagem deixaria a maioria dos pais horrorizados, mas para a mãe de John, Sandra (um nome fictício), a foto foi um sinal de que seu filho estava, finalmente, conseguindo vencer o TOC após um tratamento com terapia cognitivo-comportamental (TCC).
A TCC expõe gradualmente a pessoa às coisas que ela teme - no caso de John, germes e contaminação - ajudando-a a vencer o medo.
"O TOC não vai embora, você não fica livre dele, mas aprende técnicas para lidar com o problema", disse Sandra. A condição pode ser muito debilitante. Houve períodos em que John não se sentava em vasos sanitários ou em assentos no transporte público, não dormia por causa de pensamentos obsessivos, não tomava banho temendo que a água estivesse contaminada e não comia.
"Eu achava que ia morrer se pegasse na maçaneta da porta", explica John. Ele tinha oito anos quando os primeiros sintomas começaram a aparecer. Sandra notou que o filho fazia movimentos estranhos, como chutar para os lados em um ângulo pouco comum.
Ela achou que aquilo era um capricho de criança e que passaria com a idade.
Mas após a morte do avô, a quem John era bastante apegado, o menino desenvolveu temores de germes e de sujeira e foi indicado a um psiquiatra.
O diagnóstico de TOC trouxe um certo alívio para a família.
"Uma vez que você encontra um nome para algo, passa a culpar aquele algo e não a criança", disse a mãe.
John começou a tomar antidepressivos - um recurso que, segundo os especialistas, beneficia alguns pacientes - mas seu caso começou a piorar.
"Ele disse que queria morrer, que ia se matar, não aguentava mais", disse a mãe. John recebeu indicação para fazer um tratamento com Isobel Heyman, que trabalha no instituto de psiquiatria do Maudsley and Great Ormond Street Hospital.
O tratamento com TCC dá ao paciente instrumentos para confrontar e lidar com suas obsessões. John disse que a terapia mudou tudo. "Eles acreditaram em mim, minha mãe também. Então eu disse a mim mesmo, vou lutar contra isso".
Hoje, aos 14 anos, John está se recuperando, mas a família está consciente de que ele precisará ficar atento, caso o TOC volte a se manifestar.
"Estou constantemente em guarda", diz sua mãe. "Todos nós temos traços de TOC, mas quando ele começa a afetar a forma como você vive, aí se torna um problema".
Heyman e sua equipe estão fazendo estudos para ver se a terapia pode ser oferecida pelo telefone.
Fonte: Uol

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dia 12 de outubro, dia de N. Sra. Aparecida e dia das crianças

Bendita dúvida!
Fixar a mente em uma meta única pode ser contraproducente; com certeza, traçar objetivos é importante, mas questioná-los pode ser decisivo para obter sucesso
por Way Herbert

Manter o foco para atingir objetivos. Essa é uma das orientações que mais se ouvem nos cursos de treinamento de profissionais das mais diversas áreas e se leem em livros de gestão empresarial e até nos manuais de autoajuda. É preciso estabelecer metas claras, mas, principalmente, é fundamental ter força de vontade. Este último conceito, aliás, é bastante enfatizado nos programas de recuperação de dependentes químicos, nos quais as pessoas devem se comprometer com o desejo de se manter afastadas da adicção. Ou seja: é preciso estar disposto a se recuperar – e focar nesse ponto.

Mas agora talvez a ciência possa ajudar. O psicólogo Ibrahim Senay, da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, descobriu uma forma intrigante de criar em laboratório uma versão de obstinação e disposição – e explorar possíveis conexões com a intenção, motivação e estabelecimento de metas. Ele identificou algumas características necessárias não só para abstinência de longo prazo, mas também para atingir qualquer objetivo pessoal, desde perder peso até aprender a tocar violão.
Senay conseguiu esse resultado explorando a “autoconversação”. A acepção do termo é exatamente essa: trata-se daquela voz interna que articula aquilo que você está pensando, expondo em detalhes opções, intenções, esperanças, medos etc. O pesquisador acredita que a forma e o sentido dessa conversa consigo mesmo expressos na estrutura da frase podem ter grande importância na formulação de planos e ações. Além disso, a autoconversação deve ser uma ferramenta para revelar intenções e reafirmar o que desejamos.

Senay testou esse conceito com um grupo de voluntários que trabalhavam com anagramas – por exemplo, mudando a palavra “prosa” para “sopra, ou “fala” para “alfa”. Mas, antes de começar a tarefa, metade dos voluntários era instruída a ponderar se de fato queria e achava que cumpriria a tarefa, enquanto a outra parte simplesmente era informada de que ia trabalhar nos anagramas em alguns minutos. A diferença é sutil, mas marcante, pois ao começarem a atividade os primeiros voltavam seu pensamento à curiosidade (não só em relação à tarefa, mas também à própria disposição em realizá-la); já os integrantes do segundo grupo basicamente se predispunham a cumprir o que lhes seria pedido. Seria a mesma diferença entre se perguntar “será que vou fazer isso?” e afirmar “eu vou fazer isso”.

Bancos fazem nova proposta, mas bancários só decidem futuro da greve na quarta-feira
Fenaban oferece alta de 7,5%, mas categoria quer discutir outros assuntos para acordo

Do R7
A fim de encerrar a greve que já se arrasta por 13 dias, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) fez uma nova proposta para os bancários nesta segunda-feira (11). Após tentar um acordo com aumento de 6,5% dos salários no último sábado (9), a entidade ofereceu um reajuste de 7,5%, segundo informou a Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), que é ligada à CUT (Central Única dos Trabalhadores).

A categoria ainda não definiu se aceita ou não as condições para pôr fim à paralisação. A definição só deverá sair na quarta-feira (13), quando a maioria dos sindicatos dos bancários do país se reunirá em assembleias.

Desta vez, o reajuste valeria apenas para quem ganha até R$ 5.250. Para quem ganha mais do que esse valor, a proposta prevê um adicional fixo de R$ 393,75 ou reajuste de 4,29%, que corresponde à inflação do período. Valerá o maior valor. Os bancos propuseram ainda novos valores para os pisos salariais. Os funcionários das portarias, que recebiam o mínimo de R$ 748,59, passariam a ganhar R$ 870,84, e os escriturários (cargo inicial para quem entra no banco) e caixas passariam a ganhar R$ 1.250 - antes o piso para as duas funções era de R$ 1.074,46.

Em relação do PLR (Participação nos Lucros e Resultados), os bancos propuseram pagar 90% do salário mais R$ 1.100,80, com teto de R$ 7.181. Outro ponto polêmico discutido na reunião foi a indenização em caso de morte ou incapacidade decorrente de assalto. Os bancos estipularam o valor de R$ 89.413,79 para esses casos.O presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro, afirmou que os "avanços na proposta dos bancos é resultado direto da força da greve nacional dos bancários, principalmente nos bancos privados".
Fonte: R7

Sibutramina é retirada do mercado em três países

Remédios com sibutramina (um inibidor de apetite) foram retirados do mercado dos EUA a pedido da FDA, agência norte-americana que regula medicamentos. O laboratório também removeu o medicamento do Canadá e da Austrália.
O cerco à sibutramina começou a se fechar a partir da publicação de resultados preliminares de um estudo europeu que indicou um aumento de 16% no risco de derrame e ataque do coração com o uso da substância em pessoas que já apresentaram problemas cardíacos.
A questão ainda não totalmente respondida é se a droga -até então uma das poucas aprovadas para combater a obesidade- também aumentaria as chances de problemas cardiovasculares em pessoas sem este histórico.
Segundo a presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), Rosana Radominski, o medicamento é eficaz e seguro se respeitada esta contraindicação. “Somos contra a retirada da sibutramina do mercado. Estão prestando um desserviço”, afirma.
Marcio Mancini, presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, concorda e acredita que a medida “absurda” tenha base política e não científica.
Nos EUA, a sibutramina é vendida sob o nome de Meridia, do laboratório Abbott. Já na Austrália e no Brasil, o remédio recebe o nome Reductil.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu nota onde informa que está acompanhando a alteração no posicionamento das diversas agências reguladoras e mantém as restrições à venda do medicamento impostas em março deste ano.
“Algumas agências reguladoras mudaram seu posicionamento quanto à permanência no mercado da sibutramina. Todas as medidas estão sendo tomadas no sentido de elucidar os níveis de segurança da sibutramina para os usuários brasileiros”, informa. O laboratório não se pronunciou oficialmente sobre a venda do Reductil no Brasil.
Agências reguladoras
Para o diretor do Instituto de Novas Drogas do Centro para Avaliação de Medicamentos e Pesquisa do FDA (CDER), John Jenkins, a venda do Meridia não se justifica porque a perda de peso é muito modesta em comparação ao alto risco de problemas cardiovasculares que o medicamento traz. “Os médicos foram aconselhados a parar de prescrever a droga, e os pacientes devem parar de tomá-la e procurar o médico para discutir métodos alternativos de perda de peso”.
O mesmo entendimento tiveram as agências canadense e australiana. A Health Canada ainda informou que a sibutramina é vendida sob a forma genérica no país e que todos os medicamentos devem seguir a mesma medida. O principal problema, segundo eles, é que doenças cardiovasculares geralmente não apresentam sintomas.
Os pedidos vieram após a versão final dos dados do Scout (Sibutramine Cardiovascular Outcomes Trial) - uma pesquisa que contou com cerca de 10 mil pacientes de 55 anos ou mais com doença cardiovascular ou diabetes tipo 2 pré-existentes. Eles foram avaliados ao longo de seis anos. Os resultados indicaram que o risco de desenvolver enfermidades cardiovasculares (como derrame e infarto) era 16% maior nos pacientes que utilizaram o remédio em relação aos tratados com placebo e a perda de peso foi mínima.
“Os pacientes desta pesquisa não possuem as mesmas características que os indicados a usar o remédio nos Estados Unidos, mas, estes resultados, junto a outras pesquisas, levantam sérias questões sobre a segurança do medicamento para todos os grupos de pacientes”, disse Gerald Dal Pan, diretor do Instituto de Pesquisa Epidemiológica do CDER.
O Meridia foi aprovado pela FDA em 1997 e, em janeiro deste ano, após divulgação de dados preliminares do Scout, a FDA exigiu a inclusão de novas contraindicações na bula do produto, para evitar a prescrição do remédio a pacientes com histórico de doença cardiovascular e/ou diabetes tipo 2. Também em janeiro, a EMA (European Medicine Agency), agência reguladora da União Europeia, decidiu proibir a comercialização da sibutramina em todo o bloco.
Outras drogas para obesidade
O Orlistat (vendido sob o nome comercial Xenical ou Alli) é agora o único medicamento aprovado para combater a obesidade a longo prazo. Três drogas experimentais estão sendo analisadas pela FDA, mas até agora o comitê consultivo encarregado de revisar as pesquisas e emitir uma recomendação à Agência tem sido cético. Votou contra a aprovação do lorcaserin da Arena no mês passado e, em julho, rejeitou o Qnexa da Vivus. Outra droga, Contrave do Orexigen, será analisada pelo júri ainda este ano.
Fonte: Uol
Regiões Norte e Nordeste serão as mais afetadas por mudanças climáticas, aponta Ipea
As populações das regiões Norte e Nordeste serão as mais afetadas nas próximas décadas se houver agravamento das condições climáticas no Brasil, o que pode aprofundar as atuais desigualdades regionais e de renda. O diagnóstico consta na quarta edição do Boletim Regional, Urbano e Ambiental, elaborada por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e feita com a participação de especialistas de diversos setores no país.
O documento associa os problemas climáticos ao aquecimento global e prevê resultados de longo prazo. A perspectiva macroeconômica traçada pelo estudo indica em uma das simulações que o Produto Interno Bruto (PIB) nacional poderia ser, numa primeira hipótese prevista para 2050, de R$ 15,3 trilhões (no valor do real em 2008). Em outra alternativa, com menos danos para o meio ambiente, poderá chegar a R$ 16 trilhões, se o clima ajudar.
O Ipea estima o risco de reduções de 0,55% ou 2,3% respectivamente para esses valores. O aquecimento global poderá elevar a temperatura no Norte e Nordeste até 8 graus Celsius (ºC) em 2100 como consequência do desmatamento da floresta amazônica.
Entre os compromissos assumidos pelo país no Protocolo de Quioto, a redução do desmatamento figura como a contribuição de menor custo. O valor médio de carbono estocado na Amazônia foi estimado em US$ 3 por tonelada ou US$ 450 por hectare. Se esses valores forem utilizados para remunerar os agentes econômicos poluidores, seriam suficientes para desestimular até 80% a pecuária na Amazônia. Seria possível reduzir em 95% o desmatamento com o custo de US$ 50 por tonelada de carbono, aponta o Boletim Regional, Urbano e Ambiental divulgado pelo Ipea.
Fonte: Uol

Bebê nasce de embrião congelado há quase 20 anos

Cientistas americanos conseguiram que uma mulher de 42 anos tivesse um filho saudável a partir de um embrião que permaneceu congelado por quase 20 anos.
A técnica foi aplicada no Instituto Jones de Medicina Reprodutiva, da Escola de Medicina de Eastern Virginia, em Norfolk, na Virgínia.A mulher que recebeu os embriões havia registrado uma baixa reserva ovariana, ou seja, baixo estoque de óvulos disponíveis, e fazia tratamento de fertilização havia dez anos.
Os médicos descongelaram cinco embriões que haviam sido doados anonimamente por um casal que realizara o tratamento de fertilização na clínica 20 anos antes. Dos embriões descongelados, dois sobreviveram e foram transferidos para o útero da paciente. Ao fim de uma única gravidez, a mulher deu à luz um garoto que nasceu saudável. O caso foi relatado em um artigo científico na publicação especializada Fertility and Sterility, da Sociedade Americana para a Medicina Reprodutiva.
A equipe, liderada pelo pesquisador Sergio Oehninger, disse que não conhece nenhum caso de gravidez em que um embrião humano tenha permanecido tanto tempo congelado – 19 anos e sete meses. "Congelar embriões é uma prática que só começou a ficar frequente nos anos 1990, então este certamente estava entre os que foram congelados logo no início deste processo", explicou à BBC Brasil o diretor científico e professor honorário do Centro de Medicina Reprodutiva da Universidade de Glasgow, Richard Fleming. "Este é sem sombra de dúvida o caso mais antigo de que já ouvi falar, e mostra como um embrião de boa qualidade pode perfeitamente se desenvolver independentemente de ter sido gerado em 1990 ou 2010."
Tempo em suspenso
O congelamento suspende biologicamente o envelhecimento das células, e os cientistas defendem que um embrião pode permanecer neste estado por décadas.Ate agora, o maior tempo que um embrião permaneceu congelado antes de ser transferido para o útero e gerado um bebê foi 13 anos, em um caso na Espanha.
No Brasil, o recorde é de uma mulher do interior de São Paulo que deu à luz um bebê nascido de um embrião que ficara congelado por oito anos.Há ainda casos de pacientes que congelam suas células reprodutivas com fins terapêuticos, antes de tratamentos que podem deixá-los estéreis.Em 2004, um casal teve um filho a partir de esperma que havia permanecido congelado por 21 anos. Nesse caso, o pai tinha congelado espermatozoides aos 17 anos de idade, antes de começar a tratar um câncer de testículo com radioterapia e quimioterapia, que o deixaram sem capacidade reprodutiva.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Dia 11 de outubro, aniversário de Campina Grande e dia de combate a obesidade

HPV pode atingir oito em dez mulheres, alertam especialistas


Imagine uma realidade em que oito a cada dez mulheres possuiria uma doença sexualmente transmissível (DST). Essa imagem pode parecer longe da realidade, mas está muito mais próxima do que se imagina. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a porcentagem de mulheres atingidas pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) durante toda a vida varia de 50% a 80%. De acordo com a ginecologista Alexandra Ongaratto, as razões desses números alarmantes passam pela facilidade do contágio somada à pouca prevenção.
O grande risco do HPV é sua ligação com alguns tipos câncer, especialmente os genitais, o de colo do útero, e o câncer anal. Com mais de 110 subtipos, os papilomas podem se manifestar na forma de verrugas externas e internas difíceis de serem detectadas. A médica explica que esta detecção pode acontecer em exames preventivos, o que pode demorar, de caso para caso, e acabar por permitir ao vírus com que se fortaleça na parte interna do corpo. “O vírus precisa de células para se multiplicar e tem preferência pelas células da parte genital inferior da mulher, incluindo o colo do útero”, alerta a especialista.
A boa notícia é a recente descoberta de vacinas contra a doença. Ainda que só tenham efeito contra quatro dos mais de 100 subtipos de HPV, elas agem contra os mais agressivos, ou seja, os mais ligados ao surgimento de cânceres e verrugas. Induzindo a produção de anticorpos contra a doença, a vacina funciona na maioria dos casos, mas deixa a paciente suscetível a outros subtipos.
Em relação aos tratamentos, a médica destaca a necessidade de uma abordagem individualizada de cada caso. “Depende do tipo de verruga que surge em cada mulher, bem como de seu sistema imunológico”, destaca a ginecologista. “Em boas condições de saúde, no entanto, a tendência é que o próprio sistema imunológico feminino elimine o vírus, sem necessidade de nenhum tipo de tratamento”, acrescenta.
Maior incidência em homens
Apesar de se manifestar mais violentamente em mulheres, o HPV não é exclusivo delas. Na realidade, de acordo com a ginecologista, embora não haja números exatos da incidência, sabe-se que a doença é mais comum entre os homens. A médica destaca que o número é, provavelmente, maior do que o conhecido, devido à resistência masculina em realizar os exames de detecção.
Como a doença possui transmissão basicamente sexual, a especialista recomenda que o casal faça exames e, em caso positivo, tratamentos em conjunto. “Além disso, não podemos esquecer a necessidade de se fazer sexo com preservativo em todas as etapas, especialmente durante o tratamento”, conclui a médica.
Fonte: Lide Multimídia - Assessoria de Imprensa.

Chimpanzé fumante morre aos 52 na África do Sul
Autópsia está sendo realizada para determinar a causa da morte. Charlie viveu 10 anos a mais do que o esperado para a espécie.

Chimpanzé viveu dez anos a mais do que a média da espécie
Um chimpanzé famoso por fumar cigarros morreu em um zoológico na África do Sul aos 52 anos de idade, segundo a edição online do jornal sul-africano Times.
Um porta-voz da cidade de Bloemfontein, onde fica o zoológico, disse acreditar que o chimpanzé, chamado Charlie, não teve a vida abreviada por complicações causadas pelo vício - já que viveu cerca de dez anos a mais do que a média da espécie.
O macaco adquiriu o vício quando visitantes do zoológico começaram a lhe arremessar cigarros acesos.

O porta-voz, Qondile Khedama, disse que Charlie se tornou então uma instituição, entretendo os visitantes com seus gestos e manias.
'Figura'
Integrantes do zoológico tentaram por anos fazer com que o chimpanzé parasse de fumar, procurando convencer os visitantes a não lhe dar cigarros.
Uma autópsia está sendo realizada para determinar a causa da morte. "Ele tomava remédios e ia frequentemente ao veterinário", disse Khedama.

"Apesar de receber muitos cuidados e uma dieta especial, incluindo suplementos de vitaminas e minerais, ele sucumbiu à idade", disse ele.
Khedama disse que o zoológico espera agora encontrar um novo companheiro para a chimpanzé fêmea do zoo, Judy.

"Percebemos que vai ser quase impossível substituir uma figura como o Charlie", completou. O primata não foi o único chimpanzé a adquirir maus hábitos humanos. Em fevereiro, o jornal Komsomolskaya Pravda, da Rússia, noticiou o caso do chimpanzé Zhora, que teve que ser internado em uma clínica de reabilitação para curar seu vício em bebidas e cigarros.
Segundo o jornal, a decisão foi tomada depois que o primata se tornou agressivo e começou a importunar os visitantes do zoológico onde morava.
Fonte: IG

Superbactéria matou 18 este ano no Distrito Federal

São Paulo - Um surto de infecção hospitalar causado por uma superbactéria, resistente à maior parte de antibióticos disponíveis no mercado, provocou 18 mortes e é suspeito de contaminar 108 pacientes no Distrito Federal neste ano. Os casos são registrados em dez hospitais, públicos e particulares. Entre os pacientes contaminados há pessoas internadas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e em leitos gerais.

Dado divulgado ontem pela Secretaria de Saúde do DF informa que em 1.º de outubro havia 58 casos de pacientes com infecção em tratamento no DF. O restante havia superado a infecção ou morrido - não necessariamente por problemas relacionados à bactéria. Até há três semanas, a maior parte dos casos estava concentrada em duas instituições: Hospital de Base e Hospital Santa Maria.

De lá para cá, no entanto, a contaminação se espalhou para outras instituições. "É um problema grave, estamos bastante preocupados", afirmou o gerente de tecnologia em serviços de saúde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Heder Murari Borba. O surto relacionado em Brasília não tem relação com a nova superbactéria, originária do Sul da Ásia e que provocou a primeira vítima em agosto, embora as duas tenham a mesma origem. São mutações de uma bactéria conhecida há tempos, a Klebsiella pneumoniae. "No caso do DF, ela passou a produzir uma enzima, que a torna resistente aos tratamentos comumente usados", disse Borba.

A secretaria de Saúde afirmou que cirurgias continuam sendo feitas nos hospitais. As medidas de vigilância foram reforçadas e pacientes com suspeita da doença passaram a ser cuidados exclusivamente por um grupo reservado de profissionais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Uol

Composto inibe radicais livres ligados a obesidade

O CAPE, substância extraída da própolis e testada em pesquisa da Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP em Piracicaba, apresenta potencial antioxidante. Os resultados obtidos pela pesquisadora Aline Camila Caetano em experimentos com camundongos revelam que o CAPE pode combater a formação de radicais-livres associados à obesidade e a doenças como diabetes tipo 2 e hipertensão.
Isolado da própolis produzida pelas abelhas, o CAPE é um composto fenólico que possui várias atividades biológicas, como por exemplo o efeito antiinflamatório e antimicrobiano. “O estudo verificou a propriedade antioxidante em modelo experimental de obesidade e estresse oxidativo em camundongos”, conta a pesquisadora, formada em Ciências dos Alimentos.
Durante a pesquisa, grupos de camundongos tiveram obesidade induzida por uma dieta à base de gordura de porco, por um período de 8 semanas. Em seguida, parte deles recebeu o CAPE por via oral, nas dosagens de 13 e 30 miligramas (mg) por quilo de peso, em período de 15 e 22 dias. Depois desse período, foi verificada a atividade de enzimas associadas ao estresse oxidativo nos tecidos adiposo e hepático.
Nos camundongos que receberam a dosagem de 13 mg, verificou-se no tecido hepático que as enzimas tiveram um comportamento semelhante ao grupo controle, composto por animais não submetidos ao estresse oxidativo gerado pela obesidade. “Não houve aumento da atividade das enzimas, o que evidencia um possível efeito antioxidante do CAPE”, destaca Aline. “Também foi registrado uma redução da produção de peróxido de hidrogênio e da peroxidação lipídica, outro indício do efeito protetor do composto.”
Radicais-livres
De acordo com Aline, a obesidade, devido ao maior consumo de nutrientes na dieta, leva a um aumento da glicose e de ácidos graxos circulantes no organismo, aumentando a produção de Espécies Reativas de Oxigênio (ERO) e radicais-livres. “Essas espécies estão associadas a doenças como resistência à insulina, diabetes tipo 2, esteatose hepática, hipertensão e risco de problemas cardiovasculares”, ressalta. “O processo é conhecido como síndrome plurimetábolica.” O fígado, por ser um órgão com alta taxa metabólica, permitiu que o efeito antioxidante do CAPE estivesse mais presente e pudesse ser mais facilmente observado. No tecido adiposo, foram observadas poucas mudanças na atividade das enzimas, inclusive devido a dificuldade em se fazer análises na gordura dos animais”, diz Aline.
A pesquisadora aponta que devido ao peso dos camundongos, a dosagem testada é muito pequena, o que leva a necessidade de novos experimentos com animais antes da utilização do CAPE ser tentada em seres humanos. “É um processo que deve levar alguns anos”, observa. “Também será preciso estudar de que forma o composto seria administrado em humanos.”
A pesquisa é descrita na dissertação de mestrado de Aline, apresentada no Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Esalq. O trabalho teve a orientação do professor Severino Matias de Alencar, da Esalq, e de Rosângela Maria Neves Bezerra, pesquisadora e pós-doutoranda na Escola.
Fonte: Uol

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Dia 08 de outubro

Consumo leve de álcool na gravidez parece não prejudicar o bebê, diz estudo

As mulheres que não dispensam uma cervejinha ou um cálice de vinho podem não ter que largar completamente as bebidas alcoólicas durante a gravidez, como é recomendado por grande parte dos médicos. Pelo menos é o que sugere um novo estudo da University College London, no Reino Unido, que aponta que as gestantes podem tomar uma taça de vinho (até 175 ml) ou uns dois copos de cerveja (até 475 ml) por semana sem prejudicar o desenvolvimento intelectual ou o comportamento do filho.
Avaliando, em longo prazo, a saúde e o comportamento de mais de 11 mil crianças nascidas no Reino Unido, além do consumo de álcool de suas mães na gravidez, os pesquisadores não observaram nenhum comprometimento do desenvolvimento comportamental e intelectual de filhos de mulheres com consumo leve de álcool durante a gestação. Por outro lado, crianças cujas mães bebiam em excesso na gravidez eram mais propensas a serem hiperativas ou apresentarem problemas emocionais ou de comportamento.

De acordo com os autores, muitos especialistas desaconselham o consumo de álcool na gravidez com base em estudos que mostram os terríveis efeitos do álcool em excesso para a gravidez e para a saúde do bebê. E o novo estudo ajuda a preencher uma lacuna nessa relação, apontando que o consumo leve pode ser permitido. “Estamos falando de uma ou duas doses por semana no máximo”, explicou a pesquisadora Yvonne Kelly, que coordenou o estudo. “Bebedoras leves incluem as mulheres que bebem muito ocasionalmente em uma celebração familiar, por exemplo”, completou.
Fonte: Uol

Em "Tropa 2", Nascimento continua osso duro de roer


Você pode tirar o capitão Nascimento do Bope (Batalhão de Operações Especiais), mas não pode tirar o Bope do Capitão Nascimento. Essa é a premissa de "Tropa de Elite 2", que chega aos cinemas de todo o país nesta sexta-feira.
Trata-se do maior lançamento para um filme brasileiro até agora e promete, como o primeiro filme de 2007, ser uma das maiores bilheterias nacionais do ano, além de causar muita polêmica e até algum debate.
A controvérsia do segundo filme segue de carona naquela causada pelo primeiro que, em 2008, levou o Urso de Ouro em Berlim. Há questionamentos sobre o papel do governo, da miséria e do tráfico na violência no Rio de Janeiro e no Brasil. Não por acaso, numa das cenas em que os personagens vão ao cinema, todos os filmes em cartaz são do diretor Costa-Gavras, presidente do júri de Berlim que consagrou o primeiro "Tropa de Elite".
O filme abre com um letreiro alertando o espectador que, "apesar das possíveis coincidências com a realidade, esta é uma obra de ficção". Um toque de cinismo que parece dissolver-se ao longo das duas horas de boa e velha ultraviolência -- que, em momentos catárticos, com jorros de sangue e profusão de cadáveres, parece materializar um desejo latente de parte da platéia.

Nascimento (Wagner Moura, que acaba de ser premiado no Festival do Rio como melhor ator em "VIPs") já não usa mais a farda preta do Bope. Sua roupa de trabalho em "Tropa de Elite 2 - O Inimigo Agora É Outro" passa a ser o terno e a gravata, quando é promovido ao posto de sub-secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, numa manobra do governo populista.
Como no filme original, uma narração em off reitera e explica tudo aquilo que é visto, num didatismo maçante, como se o diretor José Padilha não acreditasse apenas nas imagens e precisasse verbalizar a ação para que tudo fique bem claro. Especialmente nas primeiras cenas, quando introduz o ativista Diogo Fraga (Irandhir Santos, de "Quincas Berro D'água"), apresentado como um intelectual de esquerda, adorado pelos consumidores de maconha.
A grande ironia é que a ex-mulher de Nascimento, vivida por Maria Ribeiro, é casada com Fraga -- uma pessoa diametralmente oposta a Nascimento, que foi promovido a coronel. Mathias (André Ramiro), preparado por Nascimento para substituí-lo, traz a ideologia do Bope nas veias. Ele ignora a hierarquia, o que acaba causando um massacre em Bangu, dando início à trama do filme.
As trajetórias de Nascimento e Fraga caminham para um encontro. Poderia ser a humanização do primeiro e o endurecimento do segundo. No entanto, o ativista, que logo é eleito deputado, sempre é tratado como um fraco diante das atitudes extremadas do coronel que, às vezes, lembra Rambo.
Nascimento tenta não se curvar ao jogo político do governador e dos deputados que o usam como marionete. Mas seus métodos, eficientes apesar de questionáveis, lhe dão notoriedade e legitimidade.
"Se o eleitor estava dizendo que eu era herói, não ia ser o governador que ia dizer o contrário", diz. Entram em cena, também, milícias criadas e sustentadas por policiais corruptos, que operam um esquema de segurança informal, tomando o lugar dos traficantes à custa de muito medo.
Tudo isso é usado numa eleição, envolvendo governador e deputados. Parece sintomático, embora o diretor alegue que seja apenas uma coincidência a chegada do filme aos cinemas depois da reeleição de alguns governadores e às vésperas do segundo turno.
No roteiro, assinado por Padilha e Bráulio Mantovani, surgem frases de efeito - como "faca na caveira e porrada na vagabundagem" ou "terrorista não é gente" -- que saem da boca de um apresentador de TV espalhafatoso, enquanto Nascimento medita sobre os bastidores do poder e a corrupção.
Uma nota de desesperança permeia todo o filme e se concretiza no final, quando parece não haver solução para o país.
"No Brasil, eleição é negócio e o voto é a mercadoria mais valiosa da favela", diz o ex-capitão do Bope. Nascimento descobre isso a duras penas, ao perceber que algumas instituições em que acreditava são passíveis de corrupção. A ele não resta muita opção se quiser mudar o país. Qual o próximo passo do coronel Nascimento? Tentar a Presidência?
(Por Alysson Oliveira, do Cineweb)
Fonte: Uol

Vacinação contra a raiva é suspensa em todo o país
Ministério da Saúde recomenda a interrupção até que as investigações sejam concluídas

Nesta quinta-feira (7), o Ministério da Saúde decidiu suspender preventivamente as campanhas de vacinação de cães e gatos contra raiva animal em todo o país. A decisão foi tomada após resultados preliminares de investigação laboratorial informados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O Ministério da Saúde recebeu a análise parcial nesta quarta-feira (6).

A investigação laboratorial, realizada com cobaias, indicou a ocorrência de efeitos graves e mortes depois da vacinação que, até então, não eram previstos na literatura científica disponível. Com base nesses resultados, como medida cautelar, o MAPA recomenda a interrupção temporária do uso da vacina, até que a investigação laboratorial seja concluída.

Efeitos Colaterais

Entre os efeitos que não eram previstos e que foram observados estão: hemorragia, dificuldade de locomoção, hipersensibilidade de contato e intensa prostração. Vale ressaltar que os resultados laboratoriais preliminares indicam alterações ocorridas apenas nas amostras colhidas nos estados. Essas alterações não haviam ocorrido nos testes iniciais feitos pelo MAPA para a liberação da vacina, nem na contraprova de amostras mantidas em estoque.
De acordo com o diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Hage, as informações sobre ocorrência de mortes e casos graves disponíveis até a última quarta-feira não eram suficientes para suspender a vacinação. Segundo Hage, embora os dados laboratoriais parciais ainda não sejam suficientes para afirmar a real causa das mortes, elas estão associadas temporalmente à vacina, pois os sintomas nos animais começaram em até 72 horas após a aplicação.
- Até então, tínhamos relatos de mortes e casos graves nos estados, mas sem evidências de estudos controlados em laboratório. Agora que temos essas informações, mesmo que preliminares, decidimos suspender a vacinação preventivamente, até que os estudos sejam concluídos.

Para a campanha de vacinação antirrábica em cães e gatos de 2010, o Ministério da Saúde comprou 30,9 milhões de doses da vacina, por R$ 23,4 milhões. Do total de doses, já foram distribuídas 22,6 milhões aos estados. Atualmente, o Ministério da Saúde tem 7,3 milhões de doses da vacina em estoque.Desde julho, a vacinação já foi iniciada em 22 estados e no Distrito Federal. Foram vacinados 7,9 milhões de animais. A meta é vacinar 28,5 milhões de cães e gatos.
Fonte: R7

João Pessoa-PB registra 86 casos suspeitos de sarampo

São Paulo - Dentre os 86 casos suspeitos de sarampo registrados pela Secretaria de Saúde da Paraíba, 30 foram confirmados na capital e outros 8 na região metropolitana, nas cidades de Conde, Bayeux e Santa Rita. As confirmações foram feitas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio.

Segundo o coordenador de imunização da secretaria, o sanitarista Walter Albuquerque, o Ministério da Saúde enviou à Paraíba 280 mil doses de vacina, das quais 180 mil foram distribuídas para os 223 municípios do Estado e as outras 100 mil estarão à disposição da Secretaria de Saúde de João Pessoa, a partir de hoje. A ideia, segundo ele, é vacinar todas as pessoas na faixa etária de 6 meses a 49 anos.

"Se o vírus não for contido, ele pode se espalhar por todo Estado e pelo País", disse Albuquerque. Há suspeita de que o vírus B-3, identificado na Paraíba, tenha sido trazido por alguém que esteve na África do Sul, durante a Copa do Mundo de Futebol. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Uol