Eu e o querido amigo Shaolin na Correio, em 2010

Jornal da Correio Manhã 2009

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Publicitária, jornalista, pós-graduada em marketing, mineira, atuo na tv desde 1996. Com experiência em tv, revista e agências de propaganda, a paixão pela comunicação sempre falou mais alto. No início, comerciais de tv, colunista de revista, programas corporativos nacionais e, em 2007, a vinda para a Paraíba mudou os rumos profissionais ao ser convidada pela TV Correio para ancorar o jornal televisivo matinal Jornal da Correio. Essa função aconteceu durante 2 anos, quando, em maio de 2009, por mudanças estratégicas da empresa, fui direcionada ao programa Sabor da Terra,no formato de culinária, entrevista, dicas de saúde e nutrição, etc, também como âncora, de maio de 2009 a abril de 2010. Atualmente, ancoro o jornalístico matinal Aconteceu, às 6 da manhã, de segunda a sexta e, paralelamente, sou apresentadora comercial do programa Correio Verdade, com ações de merchandising ao meio dia, de segunda a sexta-feira.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Dia 13 de outubro, dia mundial de combate a catástrofes naturais

Espetacular, madrugada de resgate na mina San José tem improviso, bate-boca e euforia


Em uma operação de resgate com ingredientes de espetáculo - transmissão ao vivo, torcida organizada e muita euforia -, os 33 mineiros soterrados começaram a ser retirados da mina no início da madrugada desta quarta-feira (13).
Os operários, já alçados à categoria de celebridades e heróis no país (fizeram até curso de oratória para dar entrevistas), foram removidos da mina em uma operação que envolveu técnicas sofisticadas de engenharia nunca antes testadas, já que está é a primeira operação do gênero que se tem notícia.
O sucesso do primeiro resgatado, Florencio Avalos, deixou a imprensa mundial "boquiaberta", segundo o locutor oficial que transmitia o resgate ao vivo pela TV oficial chilena, que informou que mais de 1 bilhão de pessoas acompanhavam a transmissão em todo o planeta.
Mas a euforia que explodiu na mina San José logo após a saída do primeiro mineiro foi resultado de uma longa noite de preparativos no local.
Por volta das 18h, a imprensa começou a se posicionar na chamada "esplanada de observação", local que fica no topo de um pequeno morro, bem em frente ao local do acidente, distando 250 metros de lá. Os jornalistas receberam um "manual" de orientação, com fotos e minibiografias dos 33 mineiros soterrados.
Às 19h30, a tensão pela demora no resgate começava a tomar conta do local, já que a informação anterior dava conta que o resgate começaria às 20h. Os jornalistas também discutiam se o primeiro resgatado seria Florencio ou Renán Avalos, já que ambos são irmãos e têm o mesmo sobrenome. Discussões acaloradas pela "verdade" (no final, Florencio foi mesmo o primeiro resgatado). Nervosos, os jornalistas fumam e falam sem parar ao celular.


Jornalistas acampam no deserto do Atacama
Por volta das 19h45, o sol começa a se por atrás das montanhas que rodeiam a mina San José, e a temperatura cai drasticamente. Os jornalistas improvisam como podem uma proteção contra o frio: cachecóis, ponchos, sacos de dormir e muitos casacos são vistos em toda a área de imprensa.
Perto das 20h, uma enorme bandeira do Chile é colocada em frente à mina - sob protestos dos fotógrafos e cinegrafistas, a bandeira é movida para centímetros à direita, para não atrapalhar as imagens.
Às 20h, o ministro da mineração, Laurence Golborne, dá nova entrevista coletiva, em espanhol, e prorroga o início do resgate por mais duas horas: os trabalhos só começariam às 22h, disse. A frustração toma conta do local, e o ministro continua a coletiva em inglês.
Quinze minutos depois, a TV da tenda montada para os jornalistas transmitirem seus textos recomeça a transmissão oficial da emissora oficial chilena em uma tela de LCD. Enquanto isso, no acampamento Esperanza, na parte de "baixo" do morro, outros dois telões também transmitem ao vivo os trabalhos.
Por volta das 20h40, a escuridão da noite já toma conta da tenda de imprensa, e muitos jornalistas são obrigados a improvisar, usando lanternas e até mesmo pequenas luzes acopladas na testa, como as usadas pelos mineiros. Neste momento, os profissionais reclamam da instabilidade da conexão Wifi, que ora cai ora volta a funcionar, e da energia elétrica fornecida por gerador, que também apresenta irregularidades.
O tempo passa, a tensão aumenta e, motivados pela disputa de uma tomada para conectar seus laptops, dois jornalistas batem boca na tenda. "Tem que ter respeito pelas mulheres", diz um jornalista chileno, defendendo sua amiga, a um colega estrangeiro.
Às 21h30, a transmissão de trabalhos na cápsula Fênix hipnotiza os jornalistas e a tenda tem um raro momento de silêncio, com todas as atenções concentradas na tela de LCD.
O silêncio logo é rompido por aplausos, que comemoram a descida da Fênix ao fundo do tubo.
Mas o clima de tensão logo volta, quando o horário prometido pelo ministro - 22h - dá sinais de que não será cumprido. Entediados e à espera do resgate, alguns repórteres jogam xadrez no computador.
Às 22h31, a Fênix ainda não havia descido, deixando todos frustrados e mais ansiosos.
Só às 23h08, quando a cápsula de resgate finalmente começa sua histórica descida, jornalistas, mineiros e familiares deixam a tensão de lado e, juntos, aplaudem o início dos trabalhos.
Passados poucos minutos da meia-noite, eis que o primeiro mineiro, Florencio Avalos, é resgatado. Na cabana de imprensa do acampamento, algumas jornalistas choram - além dos familiares, que são tomados pela catarse do momento.
Quando o segundo mineiro é resgatado, minutos depois, foi possível ouvir risadas, pela primeira vez em muito tempo, no acampamento Esperanza. Os risos foram motivadas pelas piadas que o locutor da TV chilena fez com Sepúlveda, que trouxe pedras de lembrança de dentro da mina. Ouve-se novamente o "hino" do resgate: "Ce-hache-i, ele-e, chi-chi-chi, le-le-le, los mineros de Chile".
Cerca de 2h da madrugada, alguns jornalistas começam a deixar a mina San José e voltar para seus hotéis nas cidades ao redor. O resgate dos mineiros chilenos provavelmente seguirá madrugada adentro e durante boa parte desta quarta-feira.
Enquanto isso, a organização da "minicidade" não para: café e chá quente são servidos aos jornalistas que seguem trabalhando.
Às 2h30 da madrugada, os repórteres que estão na tenda de imprensa na parte de baixo do acampamento seguem trabalhando, já mais descontraídos. Até piadas futebolísticas já são ouvidas na "redação" improvisada.
Como as estradas de acesso à mina San José foram bloqueadas no momento em que se iniciou o resgate, quem sair do acampamento não conseguirá voltar - por isso, a maioria dos jornalistas, a reportagem do UOL Notícias incluída, devem pernoitar no local, à espera do final do resgate.
Você pode acompanhar, ao vivo, o resgate pela REcord News.


Mulher afegã que teve nariz decepado pelo marido reaparece com prótese Fonte: Uol

Uma mulher afegã que foi mutilada pelo marido sob o regime do Taleban foi homenageada neste fim de semana na Califórnia, quando mostrou como ficou o novo rosto após colocar uma prótese no nariz.
"Bibi" Aisha, 19, recebeu o prêmio Enduring Heart Award da fundação americana que bancou sua reconstrução facial, a Grossman Burn Foundation.
"Este é o primeiro deste prêmio dado a uma mulher, e nos mostra o que significa ter amor e um coração forte", disse a primeira-dama da Califórnia, Maria Shriver , na premiação.
Além de receber o prêmio, Aisha ainda se reuniu com a ex-primeira-dama americana Laura Bush, que tem forte atuação sobre o direitos humanos das mulheres do Afeganistão.
A afegã ganhou notoriedade ao ser resgatada com vida após ter o nariz e as orelhas cortadas pelo marido. Aisha foi mutilada como punição por ter fugido de casa. A jovem, que se casou ainda adolescente e fugiu por causa dos maus-tratos que sofria do marido, disse que seu castigo foi aplicado com a aprovação de um comandante Taleban, que aceita tal tipo de punições contra as mulheres que se rebelam contra as suas leis.
A foto da jovem foi publicada na capa da edição da primeira semana de agosto da revista americana "Time", acompanhada do título "What happens if we leave Afghanistan" (O que acontece se deixarmos o Afeganistão), e causou polêmica.
O título serviu de "gancho" para uma reportagem com fortes implicações políticas sobre a permanência militar dos Estados Unidos no país asiático, com enfoque na situação das mulheres que vivem sob o domínio do regime taleban.
Fonte: Uol

Juíza dos EUA manda suspender proibição de gays assumidos no Exército DA BBC BRASIL
Uma juíza dos Estados Unidos ordenou nesta terça-feira que as Forças Armadas do país suspendam a proibição de que gays assumidos sirvam como militares.
No mês passado, a juíza distrital Virginia Phillips já julgara que a política do "don't ask, don't tell" (não pergunte, não conte) era inconstitucional. Sob essa política, gays podem servir como militares, mas correm o risco de ser expulsos se sua orientação sexual for descoberta.
O presidente Barack Obama e alguns líderes militares se manifestaram em favor da derrubada da medida. No entanto, uma tentativa legislativa de mudar a regra falhou no Senado no mês passado.
O Departamento de Justiça dos EUA tem 60 dias para apelar da decisão da juíza, mas pode optar por não fazê-lo.
No mês passado, a proibição foi também julgada inconstitucional por uma corte federal no Estado de Washington, quando um juiz ordenou que a Força Aérea readmitisse uma enfermeira expulsa por causa da política.
Paralelamente, o Pentágono vem estudando formas de integrar os gays nas Forças Armadas e deve anunciar propostas até o fim deste ano.
Contestação judicial
A política do "don't ask, don't tell" foi estabelecida em 1993 na gestão do presidente Bill Clinton e proíbe os órgãos militares de indagar sobre a orientação sexual dos seus integrantes, mas permite que eles expulsem quem descobrirem ser gay.
O procedimento foi contestado na Justiça por um grupo pró-gays ligado ao Partido Republicano, em nome de militares gays prejudicados pela regra.
Já apoiadores da política dizem que permitir a adesão de gays assumidos baixaria o moral das tropas. Eles também acreditam que uma mudança imediata na regra poderia prejudicar operações militares em curso.
Restrição à liberdade
A juíza Phillips determinou que a política era inconstitucional depois de um julgamento em setembro.
Ao derrubar a proibição, ela citou a declaração de Obama de que a medida enfraquecia a segurança nacional ao forçar que militares qualificados "vivessem uma mentira" para não comprometer suas carreiras.
Ela considerou que a política restringia indevidamente a liberdade para que militares gays falassem de suas vidas e relações pessoais.
O Reino Unido, Israel e dezenas de outros países permitem que gays sirvam em suas Forças Armadas abertamente.
Fonte: UOl

Menino que lavava mãos até sangrarem aprende a controlar transtorno
Helen Briggs
Repórter de Saúde, BBC News

Um paciente que sofre de transtorno obsessivo compulsivo (TOC) e sua mãe falaram à BBC sobre a batalha da família para aprender a conviver com a condição.
Segundo estimativas, o TOC afeta três em cada cem crianças e é caracterizado por pensamentos obsessivos e comportamentos repetitivos.
O menino britânico John (este não é seu nome verdadeiro), por exemplo, lavava suas mãos até sangrarem. Hoje, pendurada em um mural no Maudsley Hospital, em Londres, está uma foto de John, sentado em um vaso sanitário e comendo um sanduíche.
A imagem deixaria a maioria dos pais horrorizados, mas para a mãe de John, Sandra (um nome fictício), a foto foi um sinal de que seu filho estava, finalmente, conseguindo vencer o TOC após um tratamento com terapia cognitivo-comportamental (TCC).
A TCC expõe gradualmente a pessoa às coisas que ela teme - no caso de John, germes e contaminação - ajudando-a a vencer o medo.
"O TOC não vai embora, você não fica livre dele, mas aprende técnicas para lidar com o problema", disse Sandra. A condição pode ser muito debilitante. Houve períodos em que John não se sentava em vasos sanitários ou em assentos no transporte público, não dormia por causa de pensamentos obsessivos, não tomava banho temendo que a água estivesse contaminada e não comia.
"Eu achava que ia morrer se pegasse na maçaneta da porta", explica John. Ele tinha oito anos quando os primeiros sintomas começaram a aparecer. Sandra notou que o filho fazia movimentos estranhos, como chutar para os lados em um ângulo pouco comum.
Ela achou que aquilo era um capricho de criança e que passaria com a idade.
Mas após a morte do avô, a quem John era bastante apegado, o menino desenvolveu temores de germes e de sujeira e foi indicado a um psiquiatra.
O diagnóstico de TOC trouxe um certo alívio para a família.
"Uma vez que você encontra um nome para algo, passa a culpar aquele algo e não a criança", disse a mãe.
John começou a tomar antidepressivos - um recurso que, segundo os especialistas, beneficia alguns pacientes - mas seu caso começou a piorar.
"Ele disse que queria morrer, que ia se matar, não aguentava mais", disse a mãe. John recebeu indicação para fazer um tratamento com Isobel Heyman, que trabalha no instituto de psiquiatria do Maudsley and Great Ormond Street Hospital.
O tratamento com TCC dá ao paciente instrumentos para confrontar e lidar com suas obsessões. John disse que a terapia mudou tudo. "Eles acreditaram em mim, minha mãe também. Então eu disse a mim mesmo, vou lutar contra isso".
Hoje, aos 14 anos, John está se recuperando, mas a família está consciente de que ele precisará ficar atento, caso o TOC volte a se manifestar.
"Estou constantemente em guarda", diz sua mãe. "Todos nós temos traços de TOC, mas quando ele começa a afetar a forma como você vive, aí se torna um problema".
Heyman e sua equipe estão fazendo estudos para ver se a terapia pode ser oferecida pelo telefone.
Fonte: Uol

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