Eu e o querido amigo Shaolin na Correio, em 2010

Jornal da Correio Manhã 2009

Jornal da Correio Manhã 2009
Jornal da Correio Manhã 2009

Quem sou eu

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Publicitária, jornalista, pós-graduada em marketing, mineira, atuo na tv desde 1996. Com experiência em tv, revista e agências de propaganda, a paixão pela comunicação sempre falou mais alto. No início, comerciais de tv, colunista de revista, programas corporativos nacionais e, em 2007, a vinda para a Paraíba mudou os rumos profissionais ao ser convidada pela TV Correio para ancorar o jornal televisivo matinal Jornal da Correio. Essa função aconteceu durante 2 anos, quando, em maio de 2009, por mudanças estratégicas da empresa, fui direcionada ao programa Sabor da Terra,no formato de culinária, entrevista, dicas de saúde e nutrição, etc, também como âncora, de maio de 2009 a abril de 2010. Atualmente, ancoro o jornalístico matinal Aconteceu, às 6 da manhã, de segunda a sexta e, paralelamente, sou apresentadora comercial do programa Correio Verdade, com ações de merchandising ao meio dia, de segunda a sexta-feira.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Retrovisor.

Muitos acreditam que o destino está escrito. Não creio, particularmente. Se fosse assim, de que adiantariam nossas decisões? Livre arbítrio, então, nem existiria, já que tudo estaria pré fixado. Até pode ser que existam diretrizes, mas o rumo que elas vão tomar somos nós quem decidimos. Acho que o caminho está mesmo feito ao andar, passo a passo, tropeço a tropeço, degrau a degrau.
Em geral, nunca estamos sozinhos. Tanto nas vitórias quanto nas derrotas. Tudo é em cadeia nessa vida e todos fazemos parte do ciclo de todos. Uma ação aqui desencadeia~uma reação ali, que desemboca acolá e, pá! - influenciou na vida de um que a gente nem conhecia, mas que estava na cadeia. E isso vale para o bem e para o mal, por isso somos tão responsáveis - ou irresponsáveis - pelos nossos atos. Porque não estamos sós. Não somos só nosso próprio indivíduo, apesar de nossa individualidade. Somos uma engrenagem. Uma semente saudável, ou um tomate podre, tanto faz, a escolha é nossa.
Alguns, diante disso, acham que vencem sozinhos. Na hora do aperto, você é lembrado, adorado, necessário. Na hora dos frutos, você é esquecido, humilhado, desprezado. Caramba, como é fácil esquecer que não chegamos a lugar algum sem ajuda? Como é fácil desfazer de quem nos alentou no frio,nos ouviu na dor, nos acompanhou na solidão, quando tudo era escuro. Puxa, como somos cruéis! Tendemos a nos aproximar dos amigos na dor e esquecê-los na fartura, quando celebramos exatamente com quem não nos trouxe até ali e não fez parte dessa conquista. Se a gratidão é uma virtude, a ingratidão é um defeito grave, quase fatal. Se for preciso ensinar gratidão, já não se é possível aprender mais.
Não adianta explicar, não adianta tentar alertar, nem lembrar, nem se importar. Não importa mais. Já se chegou ao pódium, os degraus já foram pisados, o voo já foi alçado. E se houver queda?
Bem, espero que não haja, porque não mais estarei lá para sarar as feridas. Aprendi também a olhar pra frente, não pela ingratidão que assisti, mas por sobrevivência.
Adeus.

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